Agora que o ano lectivo acabou e que um novo ciclo se inicia para o ano que vem, é tempo de dar por encerrada a activividade deste blogue.
Espero que tenham gostado.
Pelos vistos na América do Sul gostaram, pois são milhares as visitas feitas a partir de lá.
Fiquem bem e façam-me o favor de ser felizes!
Um abraço para todos e até sempre.
domingo, 19 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Os anos da ditadura
O Golpe Militar do 28 de Maio
O Golpe Militar do 28 de Maio
A 1ª República foi marcada pela instabilidade política e pelo descontentamento generalizado.
Assim, a 28 de Maio de 1926, um grupo de militares conservadores, comandados pelo general Gomes da Costa, partiu de Braga em direcção a Lisboa e promoveu um golpe militar que fez cair a 1ª República.
Na sequência desta revolta, o presidente da República, Bernardino Machado, demitiu-se, o Parlamento foi encerrado e os militares entregaram o governo a um dos revolucionário, Mendes Cabeçadas.
Foi então instaurada uma ditadura militar (1926-1933) que suspendeu as liberdades fundamentais:
- não houve mais eleições;
- os governos eram escolhidos pelos militares;
- foram proibidas as greves e manifestações;
- a imprensa passou a ser controlada pela censura;
- foi proibida a oposição ao governo.
Assim, a 28 de Maio de 1926, um grupo de militares conservadores, comandados pelo general Gomes da Costa, partiu de Braga em direcção a Lisboa e promoveu um golpe militar que fez cair a 1ª República.
Na sequência desta revolta, o presidente da República, Bernardino Machado, demitiu-se, o Parlamento foi encerrado e os militares entregaram o governo a um dos revolucionário, Mendes Cabeçadas.
Foi então instaurada uma ditadura militar (1926-1933) que suspendeu as liberdades fundamentais:
- não houve mais eleições;
- os governos eram escolhidos pelos militares;
- foram proibidas as greves e manifestações;
- a imprensa passou a ser controlada pela censura;
- foi proibida a oposição ao governo.
Salazar e o Estado Novo
Em 1928, Óscar Carmona, indicado pelos militares como único candidato, foi eleito Presidente da República. Para Ministro das Finanças foi convidado um professor da Universidade de Coimbra, António de Oliveira Salazar.
Salazar reorganizou as finanças públicas: aumentou os impostos e reduziu as despesas com saúde, educação e salários dos funcionários públicos.
Em 1932, Salazar foi nomeado Chefe do Governo, cargo que ocupou durante 36 anos (até 1968).
Salazar reorganizou as finanças públicas: aumentou os impostos e reduziu as despesas com saúde, educação e salários dos funcionários públicos.
Em 1932, Salazar foi nomeado Chefe do Governo, cargo que ocupou durante 36 anos (até 1968).
Foi aprovada uma nova Constituição - a Constituição de 1933 - que instituiu 4 órgãos de soberania: Presidente da República, Assembleia Nacional, Governo e Tribunais.
A nova Constituição pôs fim à ditadura militar e deu início a um novo regime - o Estado Novo - que durou cerca de 40 anos (1933-1974). Neste regime o poder estava concentrado nas mãos do chefe do Governo.
A reorganização das finanças públicas, levada a cabo por Salazar, permitiu ao país acumular reservas de dinheiro.
Além disso, entre 1939 e 1945 deu-se a 2ª Guerra Mundial em que Portugal não participou. A neutralidade permitiu-lhe aumentar as exportações para os países em guerra, o que aumentou as reservas em ouro do Banco de Portugal que foram, em parte, aplicadas em obras públicas:
- estradas e pontes (entre estas a ponte sobre o Tejo);
- edifícios públicos: tribunais, quartéis, estações de correios,...;
- escolas primárias, liceus e universidades;
- barragens hidroeléctricas;
- hospitais.
Esta política de obras públicas facilitou o crescimento do turismo e de grandes indústrias.
No entanto, não foi suficiente para que Portugal recuperasse do atraso em que se encontrava uma vez que, sobretudo, nas zonas rurais se mantinha o desemprego e as más condições de vida que levaram milhares de portugueses a emigrar.
A nova Constituição pôs fim à ditadura militar e deu início a um novo regime - o Estado Novo - que durou cerca de 40 anos (1933-1974). Neste regime o poder estava concentrado nas mãos do chefe do Governo.
A reorganização das finanças públicas, levada a cabo por Salazar, permitiu ao país acumular reservas de dinheiro.
Além disso, entre 1939 e 1945 deu-se a 2ª Guerra Mundial em que Portugal não participou. A neutralidade permitiu-lhe aumentar as exportações para os países em guerra, o que aumentou as reservas em ouro do Banco de Portugal que foram, em parte, aplicadas em obras públicas:
- estradas e pontes (entre estas a ponte sobre o Tejo);
- edifícios públicos: tribunais, quartéis, estações de correios,...;
- escolas primárias, liceus e universidades;
- barragens hidroeléctricas;
- hospitais.
Esta política de obras públicas facilitou o crescimento do turismo e de grandes indústrias.
No entanto, não foi suficiente para que Portugal recuperasse do atraso em que se encontrava uma vez que, sobretudo, nas zonas rurais se mantinha o desemprego e as más condições de vida que levaram milhares de portugueses a emigrar.
As Restrições às Liberdades
Salazar controlava todos os ministérios e governava de forma autoritária e absoluta, em "ditadura".
Apenas era permitido um partido político: a União Nacional;
Foi proibido o direito à greve
Não havia liberdade de expressão. Uma comissão de censura prévia "cortava" o que não deveria ser divulgado em livros, filmes, jornais, teatro e outros espectáculos, como forma de impedir qualquer crítica ao Estado Novo.
Em 1936, foi criada uma polícia política (veio a chamar-se PIDE: Polícia Internacional e de Defesa do Estado). A sua função era perseguir, prender e torturar todos os que se opusessem ao Governo. Os presos políticos eram encarcerados em Caxias, Peniche ou Tarrafal (Cabo Verde).
Ao serviço do regime estavam também a Legião Portuguesa, organização armada e a Mocidade Portuguesa, organização juvenil a que pertenciam obrigatoriamente os jovens entre os 7 e os 14 anos.
Apenas era permitido um partido político: a União Nacional;
Foi proibido o direito à greve
Não havia liberdade de expressão. Uma comissão de censura prévia "cortava" o que não deveria ser divulgado em livros, filmes, jornais, teatro e outros espectáculos, como forma de impedir qualquer crítica ao Estado Novo.
Em 1936, foi criada uma polícia política (veio a chamar-se PIDE: Polícia Internacional e de Defesa do Estado). A sua função era perseguir, prender e torturar todos os que se opusessem ao Governo. Os presos políticos eram encarcerados em Caxias, Peniche ou Tarrafal (Cabo Verde).
Ao serviço do regime estavam também a Legião Portuguesa, organização armada e a Mocidade Portuguesa, organização juvenil a que pertenciam obrigatoriamente os jovens entre os 7 e os 14 anos.
A oposição ao regime
Apesar da repressão e da vigilância, os portugueses encontravam meio de manifestar a sua discordância em relação ao regime.
Em 1945, formou-se o MUD (Movimento de Unidade Democrática) que agrupava pessoas de diferentes ideologias políticas com um único objectivo: lutar contra o regime salazarista.
em 1948, a oposição juntou-se para apoiar a candidatura de Norton de Matos à Presidência da República (eleições em 1949), mas este acabou por desistir devido às dificuldades levantadas pelo regime.
Em 1945, formou-se o MUD (Movimento de Unidade Democrática) que agrupava pessoas de diferentes ideologias políticas com um único objectivo: lutar contra o regime salazarista.
em 1948, a oposição juntou-se para apoiar a candidatura de Norton de Matos à Presidência da República (eleições em 1949), mas este acabou por desistir devido às dificuldades levantadas pelo regime.
Em 1958, a oposição apresentou o general Humberto Delgado como candidato da oposição à Presidência da República, que ficou conhecido como o "General Sem Medo". Apesar da oposição estar convencida que tinha a maioria dos votos, Américo Tomás, o candidato do regime, foi declarado vencedor.
Em 1962 Salazar também teve de enfrentar uma grande revolta estudantil.
Também em 1969, em Coimbra, surgem novas revoltas e greves estudantis.
Em 1962 Salazar também teve de enfrentar uma grande revolta estudantil.
Também em 1969, em Coimbra, surgem novas revoltas e greves estudantis.
A Guerra Colonial
Em 1961, a União Indiana invadiu e ocupou Goa, Damão e Diu, territórios que Portugal ainda detinha na Índia.
Nesse mesmo ano começa também a guerra colonial em África, uma vez que Salazar se recusava a dialogar com os movimentos que, nas colónias africanas, lutavam pela independência.
Portugal enviou tropas para Angola, Moçambique e Guiné tendo esta guerra (1961-1974) graves consequências trágicas para o país:
- cerca de um milhão de jovens portugueses é enviado para África;
- morrem ou ficam feridos milhares deles;
- milhares fogem e exilam-se no estrangeiro para não participar na guerra;
- o encargo financeiro de manter a guerra é enorme;
Portugal fica isolado internacionalmente, pois foi condenado por manter esta guerra.
Nesse mesmo ano começa também a guerra colonial em África, uma vez que Salazar se recusava a dialogar com os movimentos que, nas colónias africanas, lutavam pela independência.
Portugal enviou tropas para Angola, Moçambique e Guiné tendo esta guerra (1961-1974) graves consequências trágicas para o país:
- cerca de um milhão de jovens portugueses é enviado para África;
- morrem ou ficam feridos milhares deles;
- milhares fogem e exilam-se no estrangeiro para não participar na guerra;
- o encargo financeiro de manter a guerra é enorme;
Portugal fica isolado internacionalmente, pois foi condenado por manter esta guerra.
O 25 de Abril
Em 1968, Salazar adoeceu e foi substituído na chefia do Governo por Marcelo Caetano.
Mantiveram-se a falta de liberdade, a guerra colonial, a proibição de partidos e as duras condições de vida que levavam à emigração.
Portugal estava cada vez mais isolado internacionalmente e o descontentamento era cada vez maior.
Nesta situação, e cansados de uma guerra que parecia não ter fim, um grupo de jovens militares formou o Movimento das Forças Armadas (MFA) e preparou em segredo um golpe militar para derrubar a ditadura.
No dia 25 de Abril de 1974, várias unidades militares avançaram sobre Lisboa e, sem encontrar resistência, ocuparam pontos importantes no país, derrubaram o governo, prenderam Marcelo Caetano e Américo Tomás (posteriormente exilados para o Brasil).
Para a vitória dos militares muito contribuiu a população que logo aderiu ao movimento militar, saindo à rua em massa para apoiar os soldados.
Mantiveram-se a falta de liberdade, a guerra colonial, a proibição de partidos e as duras condições de vida que levavam à emigração.
Portugal estava cada vez mais isolado internacionalmente e o descontentamento era cada vez maior.
Nesta situação, e cansados de uma guerra que parecia não ter fim, um grupo de jovens militares formou o Movimento das Forças Armadas (MFA) e preparou em segredo um golpe militar para derrubar a ditadura.
No dia 25 de Abril de 1974, várias unidades militares avançaram sobre Lisboa e, sem encontrar resistência, ocuparam pontos importantes no país, derrubaram o governo, prenderam Marcelo Caetano e Américo Tomás (posteriormente exilados para o Brasil).
Para a vitória dos militares muito contribuiu a população que logo aderiu ao movimento militar, saindo à rua em massa para apoiar os soldados.
O Programa do MFA
O poder foi entregue a uma Junta de Salvação Nacional, constituída por militares e presidida pelo General Spínola, tendo sido apresentado o programa do MFA com as orientações políticas até ser elaborada nova constituição:
- democratização da sociedade portuguesa através de medidas que restituíam as liberdades aos cidadãos:
- libertação dos presos políticos;
- extinção da PIDE, da Legião e da Mocidade Portuguesa;
- abolição da censura e reconhecimento da liberdade de expressão;
- discussão do problema da guerra colonial.
- democratização da sociedade portuguesa através de medidas que restituíam as liberdades aos cidadãos:
- libertação dos presos políticos;
- extinção da PIDE, da Legião e da Mocidade Portuguesa;
- abolição da censura e reconhecimento da liberdade de expressão;
- discussão do problema da guerra colonial.
A Descolonização
O Programa do MFA previa a discussão do problema da guerra colonial.
Em Julho de 1974, o Presidente da República, General Spínola, reconheceu o direito à independência dos povos africanos, tendo-se iniciado as negociações para a descolonização:
- o governo dos territórios africanos foi entregue aos representantes dos movimentos de independência das colónias;
- os militares portugueses regressaram a Portugal e milhares de civis voltaram também (retornados).
Formaram-se assim cinco novos países africanos independentes:
Cabo Verde (5-07-1975);
Guiné-Bissau (10-09-1974);
São Tomé Príncipe (12-07-1975);
Angola (11-11-1975);
Moçambique (26-06-1975).
Timor foi invadido e anexado pela Indonésia em Dezembro de 1975. Durante 24 anos a resistência timorense lutou pela independência que só veio a alcançar em 20 de Maio de 2002.
Macau voltou a ser território chinês em Dezembro de 1999.
Em Julho de 1974, o Presidente da República, General Spínola, reconheceu o direito à independência dos povos africanos, tendo-se iniciado as negociações para a descolonização:
- o governo dos territórios africanos foi entregue aos representantes dos movimentos de independência das colónias;
- os militares portugueses regressaram a Portugal e milhares de civis voltaram também (retornados).
Formaram-se assim cinco novos países africanos independentes:
Cabo Verde (5-07-1975);
Guiné-Bissau (10-09-1974);
São Tomé Príncipe (12-07-1975);
Angola (11-11-1975);
Moçambique (26-06-1975).
Timor foi invadido e anexado pela Indonésia em Dezembro de 1975. Durante 24 anos a resistência timorense lutou pela independência que só veio a alcançar em 20 de Maio de 2002.
Macau voltou a ser território chinês em Dezembro de 1999.
A Constituição de 1976
Para acabar com a ditadura e estabelecer em Portugal um regime democrático era necessário substituir a Constituição de 1933.
A 25 de Abril de 1975, realizaram-se eleições para formar a Assembleia Constituinte.
Ao contrário do que sucedia em ditadura, estas foram eleições livres pois:
- concorreram vários partidos;
- todos eles puderam fiscalizar o acto eleitoral para não haver fraude;
- puderam votar todos os homens e mulheres maiores de 18 anos.
A missão dos deputados eleitos era elaborar uma nova constituição que veio a ser aprovada em 2 de Abril de 1976 - a Constituição de 1976.
Esta constituição restabeleceu a democracia, assegurando aos portugueses os direitos e liberdades fundamentais:
- liberdade de expressão e de reunião e associação;
- liberdade sindical;
- direito ao trabalho;
- direito à educação e à saúde.
A 25 de Abril de 1975, realizaram-se eleições para formar a Assembleia Constituinte.
Ao contrário do que sucedia em ditadura, estas foram eleições livres pois:
- concorreram vários partidos;
- todos eles puderam fiscalizar o acto eleitoral para não haver fraude;
- puderam votar todos os homens e mulheres maiores de 18 anos.
A missão dos deputados eleitos era elaborar uma nova constituição que veio a ser aprovada em 2 de Abril de 1976 - a Constituição de 1976.
Esta constituição restabeleceu a democracia, assegurando aos portugueses os direitos e liberdades fundamentais:
- liberdade de expressão e de reunião e associação;
- liberdade sindical;
- direito ao trabalho;
- direito à educação e à saúde.
Para treinar:
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/15.1.cloze.htm
terça-feira, 31 de maio de 2011
A professora de matemática
A Joaquina é uma excelente professora de Matemática.
Mas a Marcolina, a filha de nove anos, pôs à prova o seu talento com um problema de enunciado simples, embora com uma solução, em princípio muito complexa.
"É um exercício impossível de resolver, querida", afirmou contundentemente a Joaquina.
Qual não foi a sua surpresa ao ver que a Marcolina dava com a solução sem dificuldade.
Qual não foi a sua surpresa ao ver que a Marcolina dava com a solução sem dificuldade.
O problema proposto era o seguinte:
A que palavra de seis letras se subtraem três e obtêm dez?
E tu, sabes a solução?
A que palavra de seis letras se subtraem três e obtêm dez?
E tu, sabes a solução?
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Os saldos
terça-feira, 17 de maio de 2011
O advogado
O Dr. Joaquim Escanifredo, famoso advogado, teve de encontrar com rapidez uma resposta a uma questão especialmente delicada que lha havia sido colocada:
Pode um homem casar-se legalmente com a irmã da sua viúva?
Qual a tua opinião?
segunda-feira, 9 de maio de 2011
A queda da monarquia e a 1.ª República
A queda da monarquia e a 1.ª república
Nas últimas décadas do século XIX, o descontentamento da população crescia.
Para pagar as obras públicas, o governo contraía dívidas, aumentava os impostos e o custo de vida subia.
Os pobres estavam mais pobres e os ricos mais ricos.
Para pagar as obras públicas, o governo contraía dívidas, aumentava os impostos e o custo de vida subia.
Os pobres estavam mais pobres e os ricos mais ricos.
O Mapa Cor-de-Rosa e o Ultimato
Na Europa, crescia o interesse pelos territórios em África, fonte de matérias-primas para a indústria: algodão, café, ouro, diamantes.
Por causa disso os portugueses fizeram viagens de exploração no interior africano, entre Angola e Moçambique.
Os países mais industrializados (Grã-Bretanha, França, Alemanha) procuravam também assegurar a posse de vários territórios em África.
Em 1884-1885, esses países reuniram-se na Conferência de Berlim e decidiram que os territórios africanos seriam dos países que os ocupavam efectivamente, e não dos que os haviam descoberto.
Portugal reage apresentando o Mapa Cor-de-Rosa, no qual exigia para si os territórios entre Angola e Moçambique.
Em 1890, a Inglaterra (que nunca aceitou o Mapa Cor-de-Rosa) apresenta ao rei D. Carlos I um Ultimato: ou os portugueses desocupavam os territórios entre Angola e Moçambique ou o governo inglês declarava guerra a Portugal.
Para grande descontentamento da população, o governo português aceitou este Ultimato.
Por causa disso os portugueses fizeram viagens de exploração no interior africano, entre Angola e Moçambique.
Os países mais industrializados (Grã-Bretanha, França, Alemanha) procuravam também assegurar a posse de vários territórios em África.
Em 1884-1885, esses países reuniram-se na Conferência de Berlim e decidiram que os territórios africanos seriam dos países que os ocupavam efectivamente, e não dos que os haviam descoberto.
Portugal reage apresentando o Mapa Cor-de-Rosa, no qual exigia para si os territórios entre Angola e Moçambique.
Em 1890, a Inglaterra (que nunca aceitou o Mapa Cor-de-Rosa) apresenta ao rei D. Carlos I um Ultimato: ou os portugueses desocupavam os territórios entre Angola e Moçambique ou o governo inglês declarava guerra a Portugal.
Para grande descontentamento da população, o governo português aceitou este Ultimato.
O Regicídio
Neste clima de descontentamento contra a monarquia, as ideias republicanas foram ganhando adeptos: defendem um presidente eleito à frente do governo, e não um rei. Forma-se o Partido Republicano.
Em 31 de Janeiro de 1891 dá-se no Porto a primeira revolta armada contra a monarquia.
No dia 1 de Fevereiro de 1908, em Lisboa, ocorre o regicídio: são mortos num atentado o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe.
Sobe ao trono D. Manuel II que viria a ser o último rei em Portugal.
Em 31 de Janeiro de 1891 dá-se no Porto a primeira revolta armada contra a monarquia.
No dia 1 de Fevereiro de 1908, em Lisboa, ocorre o regicídio: são mortos num atentado o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe.
Sobe ao trono D. Manuel II que viria a ser o último rei em Portugal.
A Revolta do 5 de Outubro de 1910
A revolução republicana começou em Lisboa na madrugada de 4 de Outubro de 1910 e partiu de pequenos grupos de conspiradores a que a população aderiu.
Na manhã de 5 de Outubro de 1910, dirigentes do Partido Republicano, na varanda do edifício da Câmara Municipal de Lisboa, proclamaram a implantação da República em Portugal.
Neste dia terminou a monarquia em Portugal.
Na manhã de 5 de Outubro de 1910, dirigentes do Partido Republicano, na varanda do edifício da Câmara Municipal de Lisboa, proclamaram a implantação da República em Portugal.
Neste dia terminou a monarquia em Portugal.
A 1.ª República
Logo após a revolução do 5 de Outubro, foi criado um governo provisório, presidido pelo Dr. Teófilo Braga. Adoptou-se a bandeira vermelha e verde e o hino passou a ser "A Portuguesa".
Em 28 de 1911, realizaram-se eleições para a Assembleia Constituinte que tinha como missão elaborar uma nova Constituição.
A Constituição Republicana ficou conhecida como a Constituição de 1911 pois foi aprovada a 19 de Agosto desse ano.
Em 28 de 1911, realizaram-se eleições para a Assembleia Constituinte que tinha como missão elaborar uma nova Constituição.
A Constituição Republicana ficou conhecida como a Constituição de 1911 pois foi aprovada a 19 de Agosto desse ano.
MEDIDAS PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO
Em 1911, 70% da população portuguesa era analfabeta. Portugal precisava de trabalhadores mais instruídos e capazes de acompanhar a evolução das técnicas. Os governos republicanos vão tomar medidas para melhorar a instrução dos portugueses:
- criaram o ensino infantil para crianças dos 4 aos 7 anos;
- tornaram o ensino primário obrigatório e gratuito para as crianças entre os 7 e os 10 anos;
- criaram novas escolas do ensino primário e técnico (escolas agrícolas, comerciais e industriais);
- fundaram "escolas normais" destinadas a formar professores primários;
- criaram Institutos Superiores de ensino técnico;
- criaram as Universidades de Lisboa e Porto e reformaram a de Coimbra;
- criaram o ensino infantil para crianças dos 4 aos 7 anos;
- tornaram o ensino primário obrigatório e gratuito para as crianças entre os 7 e os 10 anos;
- criaram novas escolas do ensino primário e técnico (escolas agrícolas, comerciais e industriais);
- fundaram "escolas normais" destinadas a formar professores primários;
- criaram Institutos Superiores de ensino técnico;
- criaram as Universidades de Lisboa e Porto e reformaram a de Coimbra;
MEDIDAS PARA PROTEGER OS TRABALHADORES
Por isso vão tomar medidas para defender os trabalhadores:
- em 1910 foi decretado o direito à greve;
- em 1911 estabeleceu-se a obrigatoriedade de um dia de descanso semanal;
- em 1911 foi publicado o primeiro regulamento das 8 horas de trabalho diário;
- em 1913 foi publicada uma lei sobre acidentes de trabalho, responsabilizando os patrões;
- em 1919 foi estabelecido em todo o país o horário de 8 horas diárias;
- em 1919, passou-se a exigir o seguro social obrigatório para situações de doença, invalidez, velhice e sobrevivência.
Em 1914, os sindicatos uniram-se e surgiu a União Operária Nacional, mais tarde (1919) Confederação Geral do Trabalho.
A mobilização dos trabalhadores para as greves era grande; algumas estendiam-se a todo o país - greves gerais.
- em 1910 foi decretado o direito à greve;
- em 1911 estabeleceu-se a obrigatoriedade de um dia de descanso semanal;
- em 1911 foi publicado o primeiro regulamento das 8 horas de trabalho diário;
- em 1913 foi publicada uma lei sobre acidentes de trabalho, responsabilizando os patrões;
- em 1919 foi estabelecido em todo o país o horário de 8 horas diárias;
- em 1919, passou-se a exigir o seguro social obrigatório para situações de doença, invalidez, velhice e sobrevivência.
Em 1914, os sindicatos uniram-se e surgiu a União Operária Nacional, mais tarde (1919) Confederação Geral do Trabalho.
A mobilização dos trabalhadores para as greves era grande; algumas estendiam-se a todo o país - greves gerais.
Portugal na 1.º Guerra Mundial
A 1.ª Guerra decorre entre 1914 e 1918
Defrontam-se 2 blocos: um liderado pela Grã-Bretanha e França; outro pela Alemanha.
A Alemanha declara guerra a Portugal em 1916, depois de Portugal ter apresado os barcos alemães atracados em portos portgueses, a pedido dos ingleses.
As primeiras tropas partem para França em 1917, mas já havia tropas portuguesas a lutar nas colónias africanas.
A participação na guerra agrava os problemas de Portugal:
- causa milhares de mortos e feridos;
- aumenta a inflação;
- aumentam as despesas do Estado (são maiores do que as receitas);
- sobem os impostos;
- aumentam as greves, as revoltas e os atentados.
Isto leva a que muitos portugueses desejem um governo forte que trouxesse paz e estabilidade ao país.
Em 28 de Maio de 1926, um golpe militar põe fim à 1.ª República.
Para treinar:
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/14.1.cloze.htm
Defrontam-se 2 blocos: um liderado pela Grã-Bretanha e França; outro pela Alemanha.
A Alemanha declara guerra a Portugal em 1916, depois de Portugal ter apresado os barcos alemães atracados em portos portgueses, a pedido dos ingleses.
As primeiras tropas partem para França em 1917, mas já havia tropas portuguesas a lutar nas colónias africanas.
A participação na guerra agrava os problemas de Portugal:
- causa milhares de mortos e feridos;
- aumenta a inflação;
- aumentam as despesas do Estado (são maiores do que as receitas);
- sobem os impostos;
- aumentam as greves, as revoltas e os atentados.
Isto leva a que muitos portugueses desejem um governo forte que trouxesse paz e estabilidade ao país.
Em 28 de Maio de 1926, um golpe militar põe fim à 1.ª República.
Para treinar:
quarta-feira, 4 de maio de 2011
O avô do Carlos
sábado, 30 de abril de 2011
os sedentos
terça-feira, 19 de abril de 2011
As idades
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Os soldados
Cinco soldados colocam-se lado a lado para receber as ordens do comandante do Quartel. Tenta nomeá-los, da tua esquerda para a tua direita, de acordo com as seguintes informações: - Anderson está entre Jorge e Cláudio; - Humberto está à esquerda de Cláudio; - Jorge não está ao lado de Humberto; - Humberto não está ao lado de Rafael.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
O elevador
terça-feira, 5 de abril de 2011
A festa
Ontem à noite, dona Albertina, mãe do professor Escanifredo, perguntou-lhe quantos bolinhos de coco deveriam ser feitos para comemorar o seu aniversário.
A resposta foi a seguinte:
"Devem ser feitos 240 bolinhos de coco, pois convidei X pessoas e gostaria que cada convidado recebesse o mesmo número de doces".
Se não vierem 10 convidados, quantos negrinhos a mais receberá cada pessoa ?
A resposta estava na ponta da língua :
"Cada pessoa receberá 4 bolinhos de coco a mais".
Quantas pessoas estão convidadas para a festa?
sábado, 2 de abril de 2011
As rodas da minha bicicleta
segunda-feira, 28 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Portugal na 2.ª metade do século XIX
O espaço português
Por volta de 1850, Portugal vivia em crise, por causa: - das invasões francesas; - da independência do Brasil; - da guerra civil. Em 1851, iniciou-se um período de desenvolvimento e modernização do reino, a que se deu o nome de Regeneração. Na agricultura Dividiram a terra: - tirando-a à nobreza e ao clero, vendendo-a à burguesia; - acabando com o direito de "morgadio" (o filho mais velho herdava toda a propriedade); - dividindo os baldios (terrenos incultos) Introduziram novas técnicas de cultivo (alternância de culturas, selecção de animais e de sementes, uso de adubos químicos); Introduziram novas alfaias e máquinas agrícolas; Divulga-se o cultivo de novos produtos como a batata, o arroz, a beterraba, etc. Na exploração mineira Desenvolveu-se a exploração mineira, sobretudo minas de cobre, ferro e carvão. Junto às minas surgiram novas povoações. O carvão passou a ser a principal fonte de energia para uso doméstico e para a indústria. Na indústria No século XIX, a indústria passou a utilizar máquinas. Mas a grande "revolução" na indústria deu-se com a máquina a vapor. Em Portugal a primeira foi usada em 1835. A introdução das máquinas na indústria permitiu: - produzir em maior quantidade; - produzir mais rapidamente; - produzir em série; - utilizar a divisão de tarefas; - tornar os produtos mais baratos. O artesão dá lugar ao operário; A oficina dá lugar à fábrica. As indústrias portuguesas localizavam-se, sobretudo, nas zonas do Porto/Guimarães e Lisboa/Setúbal. Principais indústrias: Fiação; Tecelagem; Vestuário; Calçado;Produtos químicos; Metalurgia; Chapelaria; Vidros; Tabaco; Conservas; Papel, etc. Com a indústria apareceu um novo grupo social: o operariado (operários) Os operários trabalhavam nas fábricas em muito más condições: - Longos horários de trabalho (chega às 16 horas) - Salários muito baixos; - Mulheres e crianças trabalhavam nas fábricas mas recebiam salários ainda menores; - Sujeitos a muitos acidentes de trabalho; - Não tinham qualquer tipo de assistência. Não é por isso de admirar que surgissem as primeiras greves e manifestações, para pedir melhores condições de trabalho e de vida. TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES Todo o progresso da segunda metade do século XIX só foi possível devido à modernização da rede de transportes e comunicações: estradas, caminho-de-ferro, pontes, túneis. Um dos principais responsáveis por esta política de modernização foi Fontes Pereira de Melo, ministro de D. Maria II, D. Pedro V e D. Luís I. A introdução da máquina a vapor nos transportes foi uma das principais inovações. A primeira viagem de comboio, em Portugal teve lugar a 28 de Outubro de 1856 (Lisboa/Carregado) 1868 – Lisboa / Madrid 1877 – Lisboa / Porto 1887 – Lisboa / Paris O comboio: - Levava mais pessoas, mais mercadorias, mais depressa e por menos dinheiro; - Alterou as paisagens; - Fez surgir novas localidades (Entroncamento) e novas profissões (ferroviários); etc. Construíram-se muitas estradas de macadame (terra batida sobre pequenas pedras e areia grossa) Em 1855, começou a circular a mala-posta, entre Lisboa e o Porto (demorava cerca de 36 horas) Em 1895, chegou a Portugal o 1.º automóvel (um Panhard) Melhoraram-se os portos e construíram-se faróis. Reformaram-se os correios: Surge o selo adesivo (1853) e o postal; as ruas passam a ter nome e as portas número; aparecem os primeiros marcos do correio. 1856: É inaugurado o telégrafo eléctrico 1882: É inaugurada a rede de telefones de Lisboa Ensino Os governos liberais tomaram várias medidas no campo do ensino: - Criaram-se escolas primárias (algumas para raparigas); - O ensino primário passou a ser obrigatório; - Foram criados liceus em todas as capitais de distrito; - Fundaram-se escolas industriais, comerciais e agrícolas; - Criaram-se escolas superiores ligadas à Marinha, às Artes; às técnicas e ao Teatro. Apesar destas medidas grande parte da população continuou analfabeta. Defesa dos direitos humanos
O Código Civil de 1867, acaba com a Pena de Morte; Em 1869, é extinta a escravatura. Demografia Até ao final do século XVIII, a população era contada em numeramentos. Estes eram pouco rigorosos pois apenas se contavam os fogos (casas). Em 1864, surge o primeiro recenseamento (ou censo). A partir de 1890, começaram a ser feitos de 10 em 10 anos. Crescimento populacional Até ao século XVIII, o crescimento é lento. Depois de meados do século XIX, a população aumentou mais rapidamente devido: - às melhorias na alimentação; - ao desenvolvimento da medicina; - à melhoria da higiene nas cidades; - à melhoria na higiene individual; - à não ocorrência de guerras. A população distribuía-se desigualmente pelo país. O litoral norte era a zona mais povoada: - devido aos solos mais férteis; - a existência de portos marítimos; - ao maior número de indústrias; - à maior facilidade de comunicações. Êxodo rural Como a agricultura continua, apesar de tudo, a ter uma fraca produtividade, a população do campo continuava a viver mal. Isto leva a que muitas pessoas abandonem os campos para irem à procura de emprego para as grandes cidades: A isto chama-se êxodo rural. Emigração Muitos portugueses emigram (vão para o estrangeiro) para procurar melhores condições de vida. O Brasil é o destino mais procurado: - devido ao fim da escravatura que originou a necessidade de mais mão-de-obra; - pelo facto de se falar a mesma língua. Alguns regressaram à terra natal ricos. Eram conhecidos como “brasileiros”. Mandaram construir palacetes que ficaram conhecidos como casas de “brasileiros”. A maioria, porém, continuou a levar uma vida humilde no Brasil, nunca tendo regressado a Portugal.
Para treinar (a ficha de avaliação é no dia 28 - 2.ª feira):
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/13.1.cross.htm
sábado, 19 de março de 2011
quinta-feira, 17 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Caça aos patos.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
A Revolução Liberal de 1820
Revolução Francesa
Em 1789, em França, uma revolução pôs fim ao absolutismo: a Revolução Francesa.
Os revolucionários defendiam ideias como a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, a liberdade e a fraternidade.Defendiam ainda a separação de poderes que, na monarquia absoluta, estavam concentrados no rei.
Por causa dessa revolução, os reis franceses (Luís XVI e Maria Antonieta) foram condenados à morte e executados na guilhotina.
Sentindo-se ameaçados pelo triunfo dos revolucionários franceses, os reis absolutos da Europa declararam guerra a França, tendo sido derrotados pelas tropas do general francês Napoleão Bonaparte, mais tarde, Imperador de França.
O Bloqueio Continental
Napoleão decretou então (1806) o Bloqueio Continental: uma lei que estabelecia que todos os países europeus deviam fechar os seus portos aos navios ingleses.
Só a Grã-Bretanha continuava a resistir.
Portugal demorou a cumprir o ultimato (última ordem) de Napoleão, porque:
- era aliado da Grã-Bretanha;
- porque essa medida iria prejudicar a economia portuguesa (a maior parte do nosso comércio era com a Inglaterra).
Napoleão ordenou então a invasão e conquista de Portugal.
Portugal demorou a cumprir o ultimato (última ordem) de Napoleão, porque:
- era aliado da Grã-Bretanha;
- porque essa medida iria prejudicar a economia portuguesa (a maior parte do nosso comércio era com a Inglaterra).
Napoleão ordenou então a invasão e conquista de Portugal.
A saída da corte para o Brasil
Quando as tropas de Napoleão já estavam em Portugal, o príncipe regente, D. João, (D. Maria I era a rainha mas não estava em condições de governar) decidiu refugiar-se no Brasil, tendo sido acompanhado por toda a família real e parte da corte, ficando o governo do Reino entregue a uma regência.
As tropas francesas invadiram Portugal por três vezes:
1ª invasão - 1807/1808 - liderada por Junot (Lisboa)
2ª invasão - 1809 - liderada por Soult (Porto)
3ª invasão - 1810/1811 - chefiada por Massena (dirige-se para Lisboa, mas é retido nas linhas defensivas de Torres Vedras)
As tropas francesas invadiram Portugal por três vezes:
1ª invasão - 1807/1808 - liderada por Junot (Lisboa)
2ª invasão - 1809 - liderada por Soult (Porto)
3ª invasão - 1810/1811 - chefiada por Massena (dirige-se para Lisboa, mas é retido nas linhas defensivas de Torres Vedras)
Durante as invasões, os soldados franceses roubaram, incendiaram povoações, destruíram colheitas e mataram pessoas, o que revoltou a população.
Para resistir, Portugal pediu ajuda à Grã-Bretanha. O exército português e inglês contou com a ajuda da população, pois os movimentos de resistência popular apareceram por todo o país.
Para resistir, Portugal pediu ajuda à Grã-Bretanha. O exército português e inglês contou com a ajuda da população, pois os movimentos de resistência popular apareceram por todo o país.
Finalmente, em 1811, os Franceses são definitivamente derrotados acabando as invasões, mas o país ficou numa situação muito difícil:
- a família real continuava no Brasil;
- o Reino ficou mais pobre e desorganizado após as invasões;
- os ingleses controlavam o exército português e as decisões do governo.
- D. João VI abrira os portos brasileiros aos estrangeiros;
Era, pois, necessário expulsar os ingleses e obrigar o rei a regressar.
Entretanto, as ideias liberais, vindas de França, tinham cada vez mais adeptos.
Logo, em 1817, em Lisboa, regista-se a primeira conspiração liberal, chefiada pelo General Gomes Freire de Andrade que foi descoberta tendo o seu líder sido preso e enforcado.
Em 1818, forma-se no Porto uma organização secreta, o Sinédrio, com o objectivo de preparar uma revolução liberal, que reunia burgueses do Porto (comerciantes, juízes, proprietários), entre os quais se destacava Manuel Fernandes Tomás.
- a família real continuava no Brasil;
- o Reino ficou mais pobre e desorganizado após as invasões;
- os ingleses controlavam o exército português e as decisões do governo.
- D. João VI abrira os portos brasileiros aos estrangeiros;
Era, pois, necessário expulsar os ingleses e obrigar o rei a regressar.
Entretanto, as ideias liberais, vindas de França, tinham cada vez mais adeptos.
Logo, em 1817, em Lisboa, regista-se a primeira conspiração liberal, chefiada pelo General Gomes Freire de Andrade que foi descoberta tendo o seu líder sido preso e enforcado.
Em 1818, forma-se no Porto uma organização secreta, o Sinédrio, com o objectivo de preparar uma revolução liberal, que reunia burgueses do Porto (comerciantes, juízes, proprietários), entre os quais se destacava Manuel Fernandes Tomás.
A Revolução de 1820 e a Constituição de 1822
No dia 24 de Agosto de 1820 deu-se a revolução, no Porto, tendo a população aderido com entusiasmo. Um mês depois, aderia Lisboa.
A revolução espalhou-se então a todo o país. Os ingleses foram afastados e criou-se a Junta Provisional do Governo do Reino passou a governar e preparou as primeiras eleições para deputados às Cortes Constituintes, isto é, a Assembleia que tinha como função elaborar uma Constituição (lei fundamental de um país) de acordo com as ideias liberais.
Em Setembro de 1822, as Cortes Constituintes aprovaram a 1ª Constituição Portuguesa.
Entretanto, D. João VI regressa do Brasil, com a família e a corte, assina a Constituição e jura respeitá-la.
A revolução espalhou-se então a todo o país. Os ingleses foram afastados e criou-se a Junta Provisional do Governo do Reino passou a governar e preparou as primeiras eleições para deputados às Cortes Constituintes, isto é, a Assembleia que tinha como função elaborar uma Constituição (lei fundamental de um país) de acordo com as ideias liberais.
Em Setembro de 1822, as Cortes Constituintes aprovaram a 1ª Constituição Portuguesa.
Entretanto, D. João VI regressa do Brasil, com a família e a corte, assina a Constituição e jura respeitá-la.
Esta Constituição estabelecia:
- a soberania da nação: o poder do rei devia submeter-se à vontade dos cidadãos, através do voto;
- a separação de poderes: Legislativo ( o poder de fazer as leis pertence às Cortes cujos deputados são eleitos); Executivo (poder de governar que pertence ao rei e aos ministros) e Judicial (poder de julgar quem não cumpre as leis que pertence aos juízes);
- a igualdade e liberdade dos cidadãos face à lei.
- a soberania da nação: o poder do rei devia submeter-se à vontade dos cidadãos, através do voto;
- a separação de poderes: Legislativo ( o poder de fazer as leis pertence às Cortes cujos deputados são eleitos); Executivo (poder de governar que pertence ao rei e aos ministros) e Judicial (poder de julgar quem não cumpre as leis que pertence aos juízes);
- a igualdade e liberdade dos cidadãos face à lei.
A independência do Brasil
Durante os treze anos que D. João VI e a corte permaneceram no Brasil, este território registou grandes progressos:
- a cidade do Rio de Janeiro tornou-se sede do Governo;
- foram criadas repartições de finanças, justiça e da polícia;
- foram construídos hospitais, escolas, teatros e bibliotecas;
- foram criadas indústrias e abertas estradas;
- os portos brasileiros foram abertos aos comerciantes estrangeiros, o que desenvolveu o comércio externo.
Assim, o Brasil deixou de ser uma colónia para se tornar um reino (Reino Unido de Portugal e do Brasil).
Quando D. João VI regressou a Portugal, deixando o príncipe D. Pedro, seu filho, a governar o Brasil, as Cortes Constituintes decretaram:
- que o Brasil voltasse a ser uma colónia;
- que o seu comércio externo voltasse a passar por Portugal;
- que D. Pedro regressasse a Portugal.
A estas imposições, D. Pedro reagiu decidindo permanecer no Brasil, tendo contado com o apoio da burguesia brasileira.
As Cortes Constituintes reagiram a esta decisão, anulando todos os poderes do príncipe.
Ao receber esta notícia, D. Pedro declarou a independência do Brasil, a 7 de Setembro de 1822. – grito do Ipiranga
- a cidade do Rio de Janeiro tornou-se sede do Governo;
- foram criadas repartições de finanças, justiça e da polícia;
- foram construídos hospitais, escolas, teatros e bibliotecas;
- foram criadas indústrias e abertas estradas;
- os portos brasileiros foram abertos aos comerciantes estrangeiros, o que desenvolveu o comércio externo.
Assim, o Brasil deixou de ser uma colónia para se tornar um reino (Reino Unido de Portugal e do Brasil).
Quando D. João VI regressou a Portugal, deixando o príncipe D. Pedro, seu filho, a governar o Brasil, as Cortes Constituintes decretaram:
- que o Brasil voltasse a ser uma colónia;
- que o seu comércio externo voltasse a passar por Portugal;
- que D. Pedro regressasse a Portugal.
A estas imposições, D. Pedro reagiu decidindo permanecer no Brasil, tendo contado com o apoio da burguesia brasileira.
As Cortes Constituintes reagiram a esta decisão, anulando todos os poderes do príncipe.
Ao receber esta notícia, D. Pedro declarou a independência do Brasil, a 7 de Setembro de 1822. – grito do Ipiranga
A morte de D. João VI(1826) e a guerra civil (1832-34)
Com a Revolução de 1820, a nobreza e o clero perderam muitos privilégios e, por causa disso, começaram a organizar conspirações contra o regime liberal, apoiados pelo príncipe D. Miguel (filho segundo de D. João VI).
Quando D. João VI morre (1826), sucede-lhe o seu filho mais velho, D. Pedro, imperador do Brasil. Este, não querendo abandonar o Brasil, abdica do trono em favor de sua filha D. Maria, menor de idade, ficando D. Miguel a governar, como regente, de acordo com as ideias liberais, jurando respeitar a Carta Constitucional que D. Pedro concedera a Portugal, em 1826, para substituir a Constituição de 1822.
Em 1828, D. Miguel, desrespeitando o compromisso, faz-se aclamar rei absoluto.
D. Pedro decide, então, regressar a Portugal e junta-se aos liberais, refugiados nos Açores.
Inicia-se então um período de guerra civil (1832-34), entre liberais e absolutistas, que vai durar cerca de dois anos, tendo D. Miguel e os absolutistas sido derrotados em (1834). D. Miguel acaba por abandonar Portugal na sequência da Convenção de Évora-Monte que põe fim à guerra civil.
D. Maria II passa então a reinar.
A monarquia constitucional vai manter-se em Portugal até 1910 (data da implantação da República).
Quando D. João VI morre (1826), sucede-lhe o seu filho mais velho, D. Pedro, imperador do Brasil. Este, não querendo abandonar o Brasil, abdica do trono em favor de sua filha D. Maria, menor de idade, ficando D. Miguel a governar, como regente, de acordo com as ideias liberais, jurando respeitar a Carta Constitucional que D. Pedro concedera a Portugal, em 1826, para substituir a Constituição de 1822.
Em 1828, D. Miguel, desrespeitando o compromisso, faz-se aclamar rei absoluto.
D. Pedro decide, então, regressar a Portugal e junta-se aos liberais, refugiados nos Açores.
Inicia-se então um período de guerra civil (1832-34), entre liberais e absolutistas, que vai durar cerca de dois anos, tendo D. Miguel e os absolutistas sido derrotados em (1834). D. Miguel acaba por abandonar Portugal na sequência da Convenção de Évora-Monte que põe fim à guerra civil.
D. Maria II passa então a reinar.
A monarquia constitucional vai manter-se em Portugal até 1910 (data da implantação da República).
Para treinar:
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Galos e coelhas (uma burra e uma pónei)
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Mais galinhas e coelhos (IV)
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Galinhas e coelhos (II)
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Galinhas e Coelhos (1)
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
O preço do fato
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Portugal no século XVIII
Durante o domínio filipino, os inimigos de Espanha (Holanda, Grã-Bretanha, França) ocuparam parte do Império Português, sobretudo a Oriente.
O Brasil, depois da Restauração, veio então tomar o lugar que tinha antes a Índia na economia portuguesa.
O açúcar, primeiro, o ouro e os diamantes, depois, eram agora as principais riquezas que chegavam ao reino.
Muitos milhares de colonos portugueses emigraram para o Brasil, na esperança de enriquecer.
Mas como as plantações de açúcar e os engenhos exigiam muita mão-de-obra, os primeiros colonos tentaram utilizar os índios como mão-de-obra escrava. Mas estes, habituados à liberdade, não se adaptaram ao trabalho: revoltavam-se, adoeciam, fugiam...
Foi de África que começaram a vir os escravos necessários à crescente produção de açúcar.
O Brasil, depois da Restauração, veio então tomar o lugar que tinha antes a Índia na economia portuguesa.
O açúcar, primeiro, o ouro e os diamantes, depois, eram agora as principais riquezas que chegavam ao reino.
Muitos milhares de colonos portugueses emigraram para o Brasil, na esperança de enriquecer.
Mas como as plantações de açúcar e os engenhos exigiam muita mão-de-obra, os primeiros colonos tentaram utilizar os índios como mão-de-obra escrava. Mas estes, habituados à liberdade, não se adaptaram ao trabalho: revoltavam-se, adoeciam, fugiam...
Foi de África que começaram a vir os escravos necessários à crescente produção de açúcar.
O principal comércio fazia-se, assim, através do Atlântico: os navios partiam de Portugal e dirigiam-se à costa africana, de onde levavam sobretudo escravos para o Brasil; daqui, traziam açúcar, ouro e diamantes (comércio triangular).
Os escravos trabalhavam nas plantações de açúcar, nos engenhos e nas minas.
O engenho era propriedade do “senhor do engenho”. Aí se extraia o caldo da cana-de-açúcar depois de a esmagar, que depois era cozido e colocado em formas para cristalizar.
A propriedade (fazenda) era composta pelos canaviais (campos de cultivo da cana), pelo engenho, pela “casa grande “ onde vivia o senhor e pela sanzala onde viviam os escravos.
No final do século XVII, encontrou-se ouro no Brasil.
As minas foram descobertas pelos bandeirantes que eram colonos que organizavam expedições para o interior do Brasil, com o objectivo de descobrir ouro, diamantes e apanhar índios para trabalharem nos engenhos.. A um grupo de bandeirantes dá-se o nome de Bandeira.
Resumindo
Assistimos a grandes movimentos da população:
De Portugal, partiram milhares de emigrantes para o Brasil à procura de uma vida melhor;
No Brasil, as pessoas avançavam do litoral para o interior;
Da costa africana, partiram, anualmente, milhares de escravos para o Brasil.
A população brasileira resulta, assim, da mistura de europeus, africanos e índios.
Os escravos trabalhavam nas plantações de açúcar, nos engenhos e nas minas.
O engenho era propriedade do “senhor do engenho”. Aí se extraia o caldo da cana-de-açúcar depois de a esmagar, que depois era cozido e colocado em formas para cristalizar.
A propriedade (fazenda) era composta pelos canaviais (campos de cultivo da cana), pelo engenho, pela “casa grande “ onde vivia o senhor e pela sanzala onde viviam os escravos.
No final do século XVII, encontrou-se ouro no Brasil.
As minas foram descobertas pelos bandeirantes que eram colonos que organizavam expedições para o interior do Brasil, com o objectivo de descobrir ouro, diamantes e apanhar índios para trabalharem nos engenhos.. A um grupo de bandeirantes dá-se o nome de Bandeira.
Resumindo
Assistimos a grandes movimentos da população:
De Portugal, partiram milhares de emigrantes para o Brasil à procura de uma vida melhor;
No Brasil, as pessoas avançavam do litoral para o interior;
Da costa africana, partiram, anualmente, milhares de escravos para o Brasil.
A população brasileira resulta, assim, da mistura de europeus, africanos e índios.
A monarquia absoluta no tempo de D. João V
Durante o reinado de D. João V (1706-1750), chegaram ao reino grandes quantidades de ouro e diamantes, vindos do Brasil. Também o comércio de açúcar, tabaco, vinho e sal dava grandes lucros.
Isto fez de D. João V um rei muito poderoso e rico, uma vez que a coroa cobrava a quinta parte do ouro encontrado no Brasil (o quinto).
D. João V passou a governar sem convocar Cortes e concentrou em si todos os poderes: o poder legislativo (fazer as leis), o poder executivo (mandar executá-las, isto é, governar) e o poder judicial (julgar quem não cumpre a lei).
Governou como rei absoluto, daí se dizer que esta forma de governo era o absolutismo.
A corte de D. João V tornou-se uma das mais ricas da Europa. Davam-se grandes banquetes, consumia-se café e chocolate, novidades da época, e rapé (tabaco moído).
Nos bailes, dançava-se a pavana e o minuete ao som do violino ou do cravo.
Jogava-se às cartas, às damas e aos dados.
Assistia-se a sessões de poesia, de música e a representações teatrais.
Era também muito apreciado o espectáculo das touradas e a ópera.
A sociedade portuguesa do século XVIII continuava dividida nos três principais grupos sociais que já conheces: nobreza, clero e povo.
A nobreza continuava a ser um grupo social privilegiado, que vivia dos rendimentos das suas propriedades.
Imitava em tudo o luxo da corte de D. João V: habitação, festas, banquetes, vestuário...
O clero era também um grupo social rico e poderoso. Com a protecção do rei, aumentou o número de mosteiros, conventos e igrejas.
Para além do culto religioso, dedicava-se ao ensino e à assistência aos necessitados.
Presidia ao Tribunal da Inquisição que julgava todos os que não respeitavam a religião católica.
O povo vivia com muitas dificuldades, sobretudo no campo, devido aos baixos salários e aos muitos impostos.
Continuava a alimentar-se sobretudo de pão, peixe e legumes.
Dela faziam parte pequenos comerciantes, artífices, camponeses, criados, aguadeiros, carregadores...
Este grupo social engloba também a alta burguesia que continuava a enriquecer com o comércio.
O reinado de D. João V foi marcado pela construção de obras monumentais, possíveis devido ao ouro do Brasil.
O estilo da época é o Barroco que se caracteriza pela abundância de decoração e pelo uso de linhas curvas.
Igrejas e palácios são decorados com talha dourada, azulejos e mármore.
Desenvolveu-se a ourivesaria, a cerâmica, a pintura, a azulejaria, o mobiliário, ...
Isto fez de D. João V um rei muito poderoso e rico, uma vez que a coroa cobrava a quinta parte do ouro encontrado no Brasil (o quinto).
D. João V passou a governar sem convocar Cortes e concentrou em si todos os poderes: o poder legislativo (fazer as leis), o poder executivo (mandar executá-las, isto é, governar) e o poder judicial (julgar quem não cumpre a lei).
Governou como rei absoluto, daí se dizer que esta forma de governo era o absolutismo.
A corte de D. João V tornou-se uma das mais ricas da Europa. Davam-se grandes banquetes, consumia-se café e chocolate, novidades da época, e rapé (tabaco moído).
Nos bailes, dançava-se a pavana e o minuete ao som do violino ou do cravo.
Jogava-se às cartas, às damas e aos dados.
Assistia-se a sessões de poesia, de música e a representações teatrais.
Era também muito apreciado o espectáculo das touradas e a ópera.
A sociedade portuguesa do século XVIII continuava dividida nos três principais grupos sociais que já conheces: nobreza, clero e povo.
A nobreza continuava a ser um grupo social privilegiado, que vivia dos rendimentos das suas propriedades.
Imitava em tudo o luxo da corte de D. João V: habitação, festas, banquetes, vestuário...
O clero era também um grupo social rico e poderoso. Com a protecção do rei, aumentou o número de mosteiros, conventos e igrejas.
Para além do culto religioso, dedicava-se ao ensino e à assistência aos necessitados.
Presidia ao Tribunal da Inquisição que julgava todos os que não respeitavam a religião católica.
O povo vivia com muitas dificuldades, sobretudo no campo, devido aos baixos salários e aos muitos impostos.
Continuava a alimentar-se sobretudo de pão, peixe e legumes.
Dela faziam parte pequenos comerciantes, artífices, camponeses, criados, aguadeiros, carregadores...
Este grupo social engloba também a alta burguesia que continuava a enriquecer com o comércio.
O reinado de D. João V foi marcado pela construção de obras monumentais, possíveis devido ao ouro do Brasil.
O estilo da época é o Barroco que se caracteriza pela abundância de decoração e pelo uso de linhas curvas.
Igrejas e palácios são decorados com talha dourada, azulejos e mármore.
Desenvolveu-se a ourivesaria, a cerâmica, a pintura, a azulejaria, o mobiliário, ...
As Reformas Pombalinas
D. José I sucede a D. João V, em 1750, e nomeia primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, mais tarde Marquês de Pombal.
Nessa época, o reino encontrava-se numa grave crise económica porque:
- o ouro vindo do Brasil era cada vez menos;
- a agricultura produzia pouco;
- as indústrias eram poucas;
- diminuíam as exportações e aumentavam as importações;
- o comércio colonial era dominado por estrangeiros.
Para agravar esta situação, em 1755 (dia 1 de Novembro), Lisboa sofre um grande terramoto.
Morreram mais de 20 000 pessoas e ficaram em ruínas cerca de 10 000 edifícios.
A cidade ficou destruída e foi o Marquês de Pombal que tomou medidas para:
- "cuidar dos vivos e enterrar os mortos “;
- policiar as ruas;
- planear a reconstrução da cidade que o próprio Marquês de Pombal acompanhou.
Morreram mais de 20 000 pessoas e ficaram em ruínas cerca de 10 000 edifícios.
A cidade ficou destruída e foi o Marquês de Pombal que tomou medidas para:
- "cuidar dos vivos e enterrar os mortos “;
- policiar as ruas;
- planear a reconstrução da cidade que o próprio Marquês de Pombal acompanhou.
Decidiu arrasar a "Baixa" e aí construir uma zona nova - a Lisboa pombalina - com características próprias:
- ruas largas e perpendiculares, com passeios largos e calcetados;
- ruas largas e perpendiculares, com passeios largos e calcetados;
- edifícios harmoniosos, todos da mesma altura, com varandas de ferro forjado, e construídas com um sistema anti-sísmico e corta-fogos;
- rede de esgotos:
- uma grande praça - a Praça do Comércio - construída no local do antigo Terreiro do Paço, onde iam dar as ruas "nobres" da cidade.
A grande capacidade para resolver problemas e a eficácia demonstrada após o terramoto pelo Marquês de Pombal, levaram-no a conquistar a confiança total do rei. Por isso, D. José entrega-lhe o controlo do governo.
O Marquês de Pombal inicia então um conjunto de reformas destinadas a desenvolver o país e a afirmar o poder absoluto do rei.
Reformas económicas:
- instalou novas indústrias no país;
- criou companhias monopolistas, controladas pelo estado (na área da agricultura, pescas e comércio), impedindo os grandes lucros que os estrangeiros vinham tendo em Portugal; exemplo: Companhia dos Vinhos do Alto Douro.
- proibiu a exportação de ouro.
Reformas sociais:
- perseguiu a nobreza e o clero (sobretudo os Jesuítas, que expulsou do País), retirando-lhes bens e cargos, chegando a prender e executar alguns deles, para reforçar o poder do rei;
- protegeu os comerciantes e os burgueses, e declarou o comércio como profissão nobre (1770);
- proibiu a escravatura no Reino (1771), continuando, no entanto, a existir nas colónias.
Reformas no ensino:
- criou escolas "menores" (equivalentes ao 1º ciclo), por todo o país;
- reformou a Universidade de Coimbra dando maior importância à observação e experimentação;
- extinguiu a Universidade de Évora
- fundou o Real Colégio dos Nobres.
As reformas pombalinas contribuíram para a modernização de Portugal.
Depois da morte de D. José I (1777), sua filha, a rainha D. Maria I, demitiu o Marquês de Pombal de todos os cargos que ocupava no Governo, acusando-o de ter cometido graves injustiças.
- uma grande praça - a Praça do Comércio - construída no local do antigo Terreiro do Paço, onde iam dar as ruas "nobres" da cidade.
A grande capacidade para resolver problemas e a eficácia demonstrada após o terramoto pelo Marquês de Pombal, levaram-no a conquistar a confiança total do rei. Por isso, D. José entrega-lhe o controlo do governo.
O Marquês de Pombal inicia então um conjunto de reformas destinadas a desenvolver o país e a afirmar o poder absoluto do rei.
Reformas económicas:
- instalou novas indústrias no país;
- criou companhias monopolistas, controladas pelo estado (na área da agricultura, pescas e comércio), impedindo os grandes lucros que os estrangeiros vinham tendo em Portugal; exemplo: Companhia dos Vinhos do Alto Douro.
- proibiu a exportação de ouro.
Reformas sociais:
- perseguiu a nobreza e o clero (sobretudo os Jesuítas, que expulsou do País), retirando-lhes bens e cargos, chegando a prender e executar alguns deles, para reforçar o poder do rei;
- protegeu os comerciantes e os burgueses, e declarou o comércio como profissão nobre (1770);
- proibiu a escravatura no Reino (1771), continuando, no entanto, a existir nas colónias.
Reformas no ensino:
- criou escolas "menores" (equivalentes ao 1º ciclo), por todo o país;
- reformou a Universidade de Coimbra dando maior importância à observação e experimentação;
- extinguiu a Universidade de Évora
- fundou o Real Colégio dos Nobres.
As reformas pombalinas contribuíram para a modernização de Portugal.
Depois da morte de D. José I (1777), sua filha, a rainha D. Maria I, demitiu o Marquês de Pombal de todos os cargos que ocupava no Governo, acusando-o de ter cometido graves injustiças.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
O homem cuidadoso
O seguinte desafio tem como resposta um ditado popular.
Havia um homem muito cuidadoso, preocupado e sempre prevenido para tudo.
Certo dia, ao passear, tinha que atravessar uma ponte onde havia uma placa que tinha escrito: "Cuidado, a ponte só suporta 130 Kg".
Bem, como só peso 70 kg, não há problema. - pensou ele.
Quando ia a atravesssar a ponte, a mesma ruiu.
Porquê?
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