quarta-feira, 24 de março de 2010

Ninguém é feliz sozinho (II)

Era uma vez um senhor que vivia na Rua do Cruzamento. A rua tinha este nome porque aí existia um grande cruzamento.
Certo dia, quando acordou e foi para o trabalho, reparou no mundo só vivia ele e um seu vizinho.
A profissão do homem era sinaleiro. A do seu vizinho era empregado do lixo.
Encontraram-se e comentaram que estavam sozinhos no mundo.
Dizia um que estavam sozinhos porque o planeta estava muito poluído. O outro insinuou que estavam sozinhos porque as pessoas não respeitam os sinais de trânsito.
Começaram, então, a discutir e, para provarem que eram um, melhor que o outro, decidiram trocar de profissão. O senhor do princípio da história faria de empregado do lixo e o seu vizinho de sinaleiro.
Ao fim de pouco tempo, viram que aquilo era muito difícil e que nada conseguiriam fazer sozinhos. Chegaram à conclusão que ambas as profissões eram úteis ao nosso dia a dia. Se as pessoas não respeitassem os sinais de trânsito, o mundo estaria numa enorme confusão. E, se continuassem a deitar lixo para o chão, o planeta ficaria completamente poluído. Resolveram fazer as pazes.
O senhor, na realidade, acordou e viu que esta história toda não passava de um pesadelo.
Ele estava mesmo chateado com o seu vizinho e concluiu que deviam voltar a ser amigos, porque não queria ficar só.
Percebeu, assim que ninguém é feliz sozinho. Então é necessário que nos respeitemos uns aos outros.

Ana Costa, 5ºA

1 comentário:

Anónimo disse...

adorei o teu texto esta original
desejo-te umas boas ferias
chau






ines cruz