sábado, 11 de dezembro de 2010
O crime quase perfeito.
A polícia foi chamada e mandou fechar todas as saídas, começando a interrogar os hóspedes nos respectivos quartos.
Quando chegou ao quarto n.º 229, no 2.º andar, abriram a porta aos polícias dois gémeos: um muito gordo e outro muito magro.
De imediato, um dos polícias disse para o outro:
- Está resolvido o crime. E virando-se para o mais magro disse-lhe:
Está preso! Foi você que assassinou o idoso. Tem o direito a permanecer calado, pois tudo o que disser..., blá, blá, blá...
Como chegou o polícia a esta conclusão?
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Os montes de palha ...
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
As maçãs ..
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Muppet show - The Swedish Chef
Para quem se lembra dos Marretas aqui fica uma receita do Cozinheiro Sueco. Para quem não conhece, há sempre uma primeira vez.
Divirtam-se
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
As duas ovelhas ..
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Quantos patos?
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Os gatos
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
União Ibérica
D. Sebastião, neto de D. João III, subiu ao trono em 1557, com 3 anos, assumindo a governação do país com apenas 14 anos, em 1568.
Rodeado de um grupo de nobres, jovens e impulsivos, planeou fazer conquistas no Norte de África, aproveitando as lutas que aí se ocorriam entre os Muçulmanos.
Em 1578, partiu para Marrocos chefiando uma expedição militar de 17 000 homens que teve resultados desastrosos: os portugueses foram vencidos na Batalha de Alcácer-Quibir e D. Sebastião morreu juntamente com 7 000 soldados. Os restantes foram feitos prisioneiros.
Como D. Sebastião não tinha descendentes sucedeu-lhe o seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, que, por sua vez, morreu em 1580, sem ter nomeado um sucessor.
Surgiram então como pretendentes ao trono:
- Filipe II, rei de Espanha;
- D. António, prior do Crato;
- D. Catarina, duquesa de Bragança.
Tal como em 1383-85, os portugueses dividiram-se:
- o povo, para que Portugal não perdesse a independência, apoiou D. António, prior do Crato;
- a nobreza, o clero e a burguesia apoiaram Filipe II, rei de Espanha, esperando assim obter privilégios e riqueza.
Filipe II invadiu Portugal e D. António organizou a resistência aos invasores, tendo sido derrotado em Alcântara, em 25 de Agosto de 1580.
Filipe II foi aclamado rei de Portugal, nas cortes de Tomar de 1581.
Iniciou-se, então, o período em que Portugal esteve unido politicamente a Espanha, durante 60 anos, e que ficou conhecido como "Domínio Filipino" ou União Ibérica (reinados de Filipe II, III e IV de Espanha, I, II e III de Portugal).
Nas cortes de Tomar, Filipe II fez várias promessas:
- Respeitar as liberdades, privilégios, usos e costumes da monarquia portuguesa;
- Reunir sempre Cortes em Portugal e manter todas as leis portuguesas e a moeda;
- Os cargos de governo deveriam ser ocupados por portugueses;
- O comércio da Índia e da Guiné apenas poderia ser feito por portugueses;
- A língua nos documentos e actos oficiais continuaria a ser o português.
Assim, ficariam acautelados os interesses das classes altas e Portugal e Espanha passariam a ser governadas na forma de União Pessoal, isto é, dois reinos com um só rei.
As promessas de Filipe II de Espanha não foram cumpridas por Filipe III e Filipe IV (de Espanha).
As terras portuguesas em África, no Oriente e no Brasil foram, então, atacadas e os portugueses obrigados a combater nos exércitos de Espanha e a pagar mais impostos.
A mais conhecida foi a Revolta do Manuelinho, movimento iniciado em Évora, a 21 de Agosto de 1637, contra os aumentos dos impostos decretados pelo Governo e que rapidamente alastrou a outras partes do reino. A intenção desta revolta era a de depor a Dinastia Filipina e restaurar a independência de Portugal.
Assim, no dia 1.º de Dezembro de 1640, um grupo de nobres assaltaram o Palácio do Governador em Lisboa e tomaram o governo do reino.
Portugal recuperou, deste modo a independência e D. João, duque de Bragança, é aclamado rei - D. João IV - iniciando-se a quarta dinastia ou dinastia de Bragança.
Seguiu-se um longo período de 28 anos de guerra: a Guerra da Restauração.
Preparando-se para a guerra, os portugueses organizaram um exército permanente, construíram fortalezas, estabeleceram alianças com outros países e desenvolveram a indústria de armas.
Só em 1668, era rei D. Afonso VI (D. Pedro era o regente), terminaram as guerras da restauração com a assinatura de um tratado de paz entre Portugal e Espanha. Esse tratado estabelecia a independência de Portugal e os limites fronteiriços.
Para treinar:
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/10.1.quiz.htm
sábado, 6 de novembro de 2010
Partilhar a fruta
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Letras ao acaso?
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
A barca de passagem
Três homens querem atravessar um rio.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
O Império Português no século XVI
Situa-se a Sudoeste da Europa;
Constituído pelas ilhas da Madeira, do Porto Santo, Desertas e Selvagens.
Relevo da ilha da Madeira é muito montanhoso de origem vulcânica;
As maiores altitudes situam-se no centro da ilha;
Cursos de água pouco extensos (ribeiras), mas que podem ser torrenciais.
A colonização:
O Infante D. Henrique iniciou a colonização da Madeira e Porto Santo dividindo-as em capitanias. Aos capitães-donatários competia defender, povoar e explorar os recursos naturais das ilhas.
Os colonos, vindos sobretudo do Algarve e Minho, mas também do estrangeiro, dedicaram-se à agricultura, pesca e criação de gado;
Os produtos mais importantes eram o vinho, o açúcar, os cereais, as árvores de fruta e a madeira (importante para a reparação dos navios que aí faziam escala);
O comércio dos produtos da Madeira foi muito lucrativo para o Infante D. Henrique que, assim, pôde mandar construir navios e pagar mais viagens de descobertas.
Os Açores
Características naturais:
Situa-se a Oeste da Península Ibérica (a meio caminho entre a Europa e a América);
É formado por nove ilhas que se dividem em três grupos:
Grupo oriental: ilhas de Santa Maria e S. Miguel;
Grupo central: ilhas da Terceira, Graciosa, S. Jorge, pico e Faial;
Grupo ocidental: ilhas das Flores e do Corvo.
Relevo muito montanhoso de origem vulcânica (no Pico fica ponto mais alto de Portugal – 2351 metros);
Existem muitas lagoas que ocupam crateras de vulcões extintos;
Há muitas ribeiras (cursos de água de pequena extensão).
O clima é temperado, não apresentando grandes variações ao longo do ano;
Há muita precipitação;
A vegetação original era constituída essencialmente por cedros, loureiros, faias, giestas, etc.
Também nos Açores se utilizou o sistema de capitanias para a colonização.
O seu povoamento foi, porém, mais lento devido à grande distância a que as ilhas se encontravam do continente.
Os primeiros colonos chegaram em 1439 vindos do continente. Mais tarde chegaram também colonos do estrangeiro, nomeadamente da Flandres (flamengos).
As principais actividades dos colonos, nas ilhas dos Açores, eram a agricultura e a criação de gado;
As principais riquezas deste arquipélago, nesta época, eram os cereais, o gado bovino e ovino e as plantas tintureiras (pastel, urzela e dragoeiro).
África
A sul do Sara habitavam povos de raça negra que se dedicavam à caça, à recolha de frutos, à pastorícia, à agricultura.
Aproveitavam ainda alguns minerais (ouro e cobre, por ex.) que trocavam por outros produtos;
Estes povos estavam organizados em reinos que se guerreavam, vendendo os prisioneiros como escravos.
A poligamia (ter várias mulheres) era uma prática comum;
Havia uma grande variedade de línguas e dialectos (mais de 1500), costumes e até aspecto físico.
O principal objectivo dos portugueses, em África, era controlar todo o comércio do ouro, malagueta, marfim e escravos, isto é, ter o seu monopólio.
Tiveram, para isso, que vencer a concorrência dos Muçulmanos que também comerciavam esses produtos.
Construíram então, no litoral, feitorias (Arguim, Mina, Moçambique, Mombaça, entre outras), isto é, armazéns fortificados, dirigidos por um feitor;
Aí armazenavam os produtos africanos que os indígenas traziam do interior para a costa (litoral) e que trocavam por trigo, sal, panos coloridos e bugigangas.
Praticava-se pois a troca directa.
Desde muito cedo os portugueses enviaram expedições para o interior africano, formadas por navegadores, aventureiros, mercadores, missionários, etc;
Tinham como objectivo dominar essas regiões, estabelecer relações de paz e cristianizar as populações;
Assim foram sendo construídas igrejas, fortalezas e povoações comerciais, em locais estratégicos do continente.
A descoberta do caminho marítimo para a Índia permitiu aos portugueses passar a comerciar os preciosos produtos do oriente. Chegavam em maior quantidade e mais baratos, uma vez que não havia intermediários.
Porém, era preciso assegurar o domínio de alguns portos e cidades e prevenir os ataques dos muçulmanos, povo que anteriormente assegurava o comércio dessas mercadorias por terra. Para tal, D. Manuel nomeou vice-reis.
O primeiro foi D. Francisco de Almeida que tentou dominar os mares e estabelecer acordos com os chefes locais. O segundo foi Afonso de Albuquerque que conquistou as cidades de Goa, Ormuz e Malaca
A partir da Índia os portugueses chegaram à China, ao Japão e às ilhas de Timor, Indonésia, Molucas.
As naus portuguesas vindas da Índia (carreira da Índia) chegavam a Lisboa carregadas de especiarias, panos de seda e porcelanas da China, tapeçarias da Pérsia, madeiras exóticas, perfumes...
Na Ásia, os portugueses contactaram com povos mais desenvolvidos e organizados que os africanos;
Pelo oriente espalharam-se milhares de portugueses, sendo frequentes os casamentos com mulheres locais;
Ao tornou-se na sede do governo português (aí vivia o Vice-rei);
Goa, Malaca e Macau eram as principais feitorias portuguesas;
De Goa, partiam as naus da Carreira da Índia.
Na Ásia , destacou-se a acção dos missionários portugueses, sobretudo os da Companhia de Jesus (Jesuítas);
Os mercadores, os colonos e os missionários foram os principais transmissores de muitos conhecimentos e costumes (de cá para lá e vice-versa).
Os portugueses quando chegaram ao Brasil, contactaram com populações pacíficas e acolhedoras, que vivam de uma economia recolectora.
No Brasil, a colonização portuguesa iniciou-se mais tardiamente.
Durante muitos anos limitaram-se a trazer daí o pau-brasil e aves exóticas.
Apenas em 1530 se iniciou a colonização do Brasil, no reinado de D. João III.
O Brasil foi dividido em 15 capitanias, cada uma delas entregue a um capitão-donatário que as devia defender, povoar e explorar.
Para além do pau-brasil, os portugueses cultivaram também a cana-de-açúcar e a bananeira até aí desconhecidas no Brasil.
Para isso, levaram para o Brasil escravos de raça negra, uma vez que os índios não se deixavam escravizar.
No início do século XVI, Lisboa crescera ao longo do rio Tejo, onde se verificava uma intensa actividade portuária, destacando-se, na cidade, dois espaços abertos: o Rossio e o Terreiro do Paço. Foi junto a este local que o rei D. Manuel mandou construir o Paço da Ribeira, tendo-se mudado para lá, em 1505.
Em 1550, já a cidade de Lisboa tinha mais de 100.000 habitantes, atraindo muitas pessoas: mercadores estrangeiros que a qui vinham fazer negócios e famílias vindas do interior de Portugal à procura de melhores condições de vida. Havia ainda muitos escravos (cerca de 10.000) que faziam os trabalhos mais humildes e pesados. Além disso, havia muitos portugueses que emigravam para os vários pontos do Império.
Lisboa era, por esta altura, conhecida como a “Rainha do Oceano” porque era ponto de partida e de chegada das rotas que ligavam a Europa à África, América e Ásia. O comércio era “monopólio do rei” e era na Casa da Índia que se controlava todo o comércio do Oriente.
A Rua dos Mercadores, junto ao porto, era outro local importante na vida comercial da cidade.
Os lucros do comércio permitiam à Corte viver rodeada de grande luxo.
A produção artística e literária foi, também, muito importante nesta época. Destacam-se os seguintes nomes: Luís de Camões, autor dos “Lusíadas”, onde narra a história de Portugal e Fernão Mendes Pinto, autor da “Peregrinação”.
O Manuelino
O manuelino é o nome dado à arte portuguesa do tempo de D. Manuel que sofreu grande influência da expansão portuguesa.
Por isso, na decoração utiliza elementos inspirados nos descobrimentos como conchas, cordas, plantas exóticas, redes, bóias, etc.
Utiliza ainda a esfera armilar (símbolo de D. Manuel), a Cruz de Cristo e o escudo nacional.
Deste estilo arquitectónico são o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, A janela da Sala do Capítulo do Convento de Cristo, etc.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Campeonato de futebol
Uma das equipas de futebol desse país é o Futebol Clube de Alguidares de Baixo que tem, à sexta jornada do campeonato, 9 pontos (duas vitórias, três empates e uma derrota), apresentando dois golos marcados e três golos sofridos.
domingo, 10 de outubro de 2010
Datas das Fichas de Avaliação
Língua Portuguesa:
21 de Outubro;
25 de Novembro.
Inglês:
19 de Outubro;
30 de Novembro.
HGP:
26 de Outubro
26 de Novembro
Matemática:
28 de Outubro;
2 de Dezembro
Ciências da Natureza:
29 de Outubro
3 de Dezembro
Educação Física:
5 de Novembro
Religião:
9 de Dezembro
2.º Período
Língua Portuguesa:
3 de Fevereiro;
17 Março
Inglês:
1 de Fevereiro;
22 de Março.
HGP:
11 de Janeiro
21 de Fevereiro
3.º Período
Língua Portuguesa:
2 de Junho
Inglês:
31 de Maio.
HGP
17 de Maio
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Miniteste de Matemática
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Datas das fichas de avaliação
Língua Portuguesa: 21 de Outubro e 25 de Novembro.
PS: O TPC de HGP para o dia 6 de Outubro (atenção à permuta das aulas) é o da página 144.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Estão quase a acabar...
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Boas férias
domingo, 11 de julho de 2010
Os Passarinhos
Aqui fica um desafio para quem não quer deixar enferrujar a cabecinha :) !
Cada cano tem cem ninhos;
Cada ninho tem cem ovos:
Quantos são os passarinhos?
quarta-feira, 16 de junho de 2010
quinta-feira, 10 de junho de 2010
A olhar para o chão....
segunda-feira, 7 de junho de 2010
A toupeira
Alguém sabia o que era????
sábado, 5 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
A Sequência
164 .... 255 .... 366 .... 497 ...
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Os descobrimentos portugueses
O início
Por outro lado, o Oceano Atlântico era conhecido como um "mar tenebroso" povoado de monstros marinhos que afundavam os barcos.
Também os seres que povoavam as terras distantes eram imaginados como seres mosntruosos, muito diferentes dos europeus. Todas estas lendas criavam muito medo nos navegadores...
Por isso se diz que os descobrimentos marítimos, que os portugueses iniciaram no século XV, foram uma das maiores e das mais corajosas aventuras de todos os tempos.
Depois de assinada a paz com Castela, em 1411, D. João I procurou resolver os problemas de Portugal que era um reino pobre, mas independente e em paz.
Era necessário procurar o ouro, a prata e os cerais que faltavam em Portugal.
Como não podiam alargar as suas fronteiras terrestres, restava-lhes o mar.
As conquistas no Norte de África surgiram como uma solução:
- agradavam à nobreza que procura a guerra como forma de obter honra, glória, novos cargos e títulos;
- agradavam ao clero pois era uma forma de combater os Mouros, inimigos da religião cristã;
- agradavam à burguesia pois assim poderia controlar a entrada do Mar Mediterrâneo e o comércio de escravos, ouro, especiarias, cereais e outras mercadorias valiosas;
- agradavam ao povo que aspirava a melhorar as suas condições de vida.
Assim, em 1415, uma poderosa armada comandada por D. João I tomou a cidade de Ceuta.
Iniciava-se, assim a expansão portuguesa.
Ceuta era uma cidade do litoral de Marrocos (norte de África), junto ao Estreito de Gibraltar, rica em:
- Peixe e carne;
- Cereais;
- Ponto de passagem e/ou chegada de:
- Ouro;
- Seda;
- Especiarias;
Ao contrário do que os portugueses esperavam, Ceuta não resolveu nenhum problema de Portugal, pois os Mouros desviaram as rotas comerciais para outras cidades do Norte de África.
Ceuta tornou-se , assim, uma cidade cristã cercada e constantemente atacada.
Os Portugueses iniciam então as viagens por mar, na esperança de chegar ao local de origem do ouro e das especiarias.
D. João I confiou ao Infante D. Henrique, seu filho, a chefia da expansão marítima.
No seu tempo foram contratados navegadores, astrónomos, matemáticos e cartógrafos (fazem cartas/mapas) experientes.
Do Algarve, partiam os barcos que descobriram os arquipélagos da Madeira e dos Açores e a costa africana a sul do Cabo Bojador, para além do qual nunca se tinha navegado.
Esta viagens permitiram acabar com as muitas lendas que falavam de monstros e do fim do mundo.
Descobertas/Descobridores:
1419 - Madeira e Porto Santo - João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz Teixeira;
1427 - Açores - Diogo de Silves;
1434 - Cabo Bojador - Gil Eanes;
1436 - Pedra da Galé e Rio do Ouro - Afonso Baldaia;
1443 - Arguim - Nuno Tristão;
1456 - Cabo Verde - Diogo Gomes e Cadamosto;
1460 - Serra Leoa - Pedro de Cintra.
Quando o infante D. Henrique morre, em 1460, já os Portugueses conheciam a costa africana até Serra Leoa.
As caravelas eram navios ligeiros, rápidos, capazes de navegar em todas as águas e com todos os ventos.
De casco muito leve, com um castelo na popa, tinham, em geral, três mastros.
Tinham leme à popa o que as tornava fáceis de manobrar.
As suas velas triangulares ou latinas permitiam-lhes bolinar, ou seja, navegar com ventos contrários, em ziguezague
- Passaram a orientar-se pelos astros (navegação astronómica);
- Utilizavam a bússola, o astrolábio, o quadrante e a balestilha.
- Desenvolvem a ciência cartográfica (fazer mapas e cartas de marear)
Este comprometia-se a descobrir, por ano, cem léguas de costa em troca do direito de fazer comércio naquela zona, pagando, ainda, 200.000 reais anualmente.
D. Afonso V, por influência da nobreza, preferiu fazer conquistas no Norte de África.
Mas o príncipe D. João (futuro D. João II), apercebendo-se das grandes riquezas da costa africana (ouro, escravos, marfim), passou a dirigir as descobertas.
O seu grande objectivo era descobrir a passagem para o Oceano Índico a fim de alcançar a Índia - local de origem das especiarias.
Foi Bartolomeu Dias que, em 1488, dobrou, pela primeira vez, o Cabo das Tormentas, depois chamado da Boa Esperança (nome posto por D. João II), provando ser possível passar do Oceano Atlântico para o Índico.
1471 - Mina - Marinheiros ao serviço de Fernão Gomes
1471-72 - S. Tomé e Príncipe - João de Santarém, Pedro Escobar, Fernão Pó
1474 - Cabo de Santa Catarina - Marinheiros ao serviço de Fernão Gomes
1482 - Foz do rio Zaire - Diogo Cão
1485-86 - Serra Parda - Diogo Cão
1488 - Cabo da Boa Esperança - Bartolomeu Dias
Passado o Cabo da Boa Esperança, quando D. João II já preparava a viagem para a Índia, Cristóvão Colombo, navegador genovês (?), propôs-lhe atingir a Índia navegando para ocidente. Como o nosso rei já tinha a certeza que a rota para oriente era mais curta, recusou.
Cristóvão Colombo procura então a ajuda dos Reis Católicos de Espanha que aceitam a sua proposta.
Em 1492, Colombo chega às Antilhas, ilhas da América Central. Descobre assim a América, pensando ter chegado à Índia.
Esta descoberta origina um grave conflito entre Portugal e Castela: D. João II exige a posse destas novas terras, de acordo com o Tratado de Alcáçovas (1480) que estabelecia que pertenciam a Portugal todas as terras situadas a sul das ilhas Canárias.
Com a intervenção do Papa Alexandre III (espanhol), estabelece-se então um novo acordo, em 1494: o Tratado de Tordesilhas.
Neste tratado, o Mundo foi dividido em duas partes através de um semimeridiano a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde. As terras descobertas a oriente desse meridiano seriam portuguesas e as terras descobertas a ocidente, seriam espanholas.
Em Julho de 1497, parte de Lisboa uma armada, comandada por Vasco da Gama, com destino à Índia. Depois de cerca de dez difíceis meses de viagem, chega a Calecute, na Índia.
Estava descoberto o caminho marítimo para a Índia.
De início, os portugueses foram bem recebidos. Porém, os Muçulmanos, receando perder o monopólio do comércio das especiarias, começaram a infleunciar os locais para não negociarem com os portugueses.
O itinerário seguido por Vasco da Gama mostra que os portugueses já conheciam as correntes marítimas e os ventos dominantes, no Atlântico.
A viagem demorou cerca de 2 anos e nela morreram cerca de 100 marinheiros (2/3 dos que partiram), a maior parte com escorbuto (doença das gengivas) provocada pela falta de vitamina C, presente nos alimentos frescos.
D. Manuel, em 1500, envia uma nova e poderosa armada de treze navios, chefiada por Pedro Álvares Cabral, para impor o nosso domínio no Oriente, se necessário através da força.
Perto de Cabo Verde, Pedro Álvares Cabral desvia a sua rota para ocidente, por motivos que ainda hoje geram discussão, tendo chegado à Terra de Vera Cruz, mais tarde chamada Brasil.
No início do século XVI, os portugueses criaram a Carreira da Índia, através da Rota do Cabo, que ligava Lisboa à Índia.
Na decoração utiliza elementos inspirados nos descobrimentos:
- conchas, cordas, plantas exóticas, redes, bóias, etc;
- utiliza ainda a esfera armilar, a Cruz de Cristo e o escudo nacional.
terça-feira, 25 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
O grande milagre da vida
A estas perguntas, eu vou responder ao longo desta composição.
Tudo começou quando o nosso pai e a nossa mãe se conheceram e namoraram.
Depois eles amaram-se muito e decidiram passar a vida juntos.
A nossa mãe, quando soube que estava grávida, sentiu-se feliz. Nós andámos na sua barriga durante nove meses.
O nosso nascimento foi um acontecimento maravilhoso. Mal nos viu, o nosso pai apertou-nos nos braços.
Meses ou anos mais tarde, a nossa mãe poderia ter mais um bebé, nosso irmão ou nossa irmã. Ficaríamos muito contentes por ter mais um elemento na nossa família. Seria um prazer tratá-lo com muito carinho, protecção e ternura.
Mas, tudo isto só aconteceu porque, todos nós somos fruto da história de amor do nosso pai e da nossa mãe.
Somos alguém muito importante, pois somos pessoas. Isto é, somos um ser fantástico, capaz de pensar, decidir e de amar. Temos sentimentos, temos direitos e deveres e dialogamos com os outros. Somos livres, ou seja, somos capazes de seguir o bem que a nossa consciência nos diz para seguir.
É isto que nos torna diferentes dos outros animais.
Espero que tenhas encontrado as respostas para aquelas perguntas.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
I've got a feeling (a mês menines)
O prometido é devido.
Em apoio à nossa selecção, aqui fica "I've got a feeling" numa versão muito original e nacional.
Vejam e dêem a vossa opinião.
sábado, 15 de maio de 2010
Bolinhos de baunilha
terça-feira, 11 de maio de 2010
Números Primos
segunda-feira, 10 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
A crise de 1383/85
A crise do século XIV
- às más condições climatéricas;
- aos maus anos agrícolas;
- às guerras com Castela;
- às fomes;
- às doenças, especialmente a Peste Negra (a Peste Negra foi uma grande epidemia - doença que se propaga rapidamente - que alastrou por toda a Europa. Em Portugal matou cerca de um terço da população (500 000 pessoas).
Para proteger o comércio externo fundou a Companhia das Naus que era uma espécie de seguro destinado aos que perdessem os barcos.
A adopção destas medidas não evitou que a situação do país se agravasse com a morte de D. Fernando, em 1383.
A crise política
O acordo de casamento (acordo de Salvaterra de Magos), para garantir a independência de Portugal, previa que, só o filho de D. Beatriz poderia ser rei de Portugal e, até ele ter catorze anos, D. Leonor Teles (viúva de D. Fernando) ficaria como regente.
D. Leonor manda, então, aclamar D. Beatriz como rainha, tendo como conselheiro um fidalgo galego: o Conde Andeiro. O Tratado de Salvaterra de Magos não foi, por isso, respeitado.
Esta situação política, aliada às dificuldades económicas, vai dividir a sociedade portuguesa:
- de um lado, a maioria da nobreza e do clero apoiam D. Beatriz como herdeira legítima do trono;
- do outro, o povo e, sobretudo, a burguesia, não a aceitam e revoltam-se, receando que Portugal deixasse de ser independente.
A burguesia, chefiada por Álvaro Pais, e tendo do seu lado o povo de Lisboa, preparou, então, uma conspiração para matar o Conde Andeiro e escolheu D. João, Mestre de Avis, para executar essa tarefa, uma vez que este tinha fácil acesso ao Paço da Rainha visto que era filho (ilegítimo) do rei D. Pedro.
Receando a invasão castelhana, o povo de Lisboa escolheu o Mestre de Avis como Regedor e Defensor do Reino. A burguesia também o apoia, sobretudo com dinheiro para preparar o exército.
O rei de Castela invadiu, então, Portugal.
A chefiar o exército português estava D. Nuno Álvares Pereira, o Condestável.
Os portugueses venceram a Batalha dos Atoleiros, no Alentejo(6 de Abril de 1384), utilizando a táctica do quadrado (que vem a ser novamente usada na Batalha de Aljubarrota).
Em 29 de MAio de 1384, o rei de Castela cercou Lisboa e quase venceu, mas teve de levantar o cerco devido a uma epidemia de peste que assolou o seu exército., depois de 4 meses de cerco à cidade.
Entretanto, e dada a gravidade da situação, reúnem-se Cortes em Coimbra, a 6 de Abril de 1385.
O jurista João das Regras prova que, de todos os candidatos, o Mestre de Avis é quem tem direito a ser rei de Portugal, convencendo os presentes que os filhos de Inês de Castro eram, também, ilegítimos..
O rei de Castela, sabendo da aclamação de D. João como rei, invadiu de novo Portugal, travando-se então a Batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), que foi vencida pelos portugueses.
Para comemorar esta vitória, D. João I mandou construir o mosteiro de Santa Maria da Vitória (mosteiro da Batalha).
- Parte da nobreza que apoiara D. Beatriz fugiu para Castela, perdendo bens e privilégios.
- Os burgueses que apoiaram o Mestre de Avis foram recompensados com terras e títulos de nobreza, passando a burguesia a ter, como tanto queria, maior influência no governo do país.
Como disse Fernão Lopes (cronista), surgiu "outro mundo e nova geração de gentes".
D. João I, que deu início à segunda dinastia - a Dinastia de Avis ou Joanina - fez um tratado de amizade com Inglaterra (o mais antigo tratado da Europa) e casou com D. Filipa de Lencastre (da família real inglesa).
Em 1411, é finalmente assinado um tratado de paz com Castela.
Resolvida a crise política, faltava agora resolver a crise económica.
Portugal, com esta "nova geração de gentes", vai iniciar a grande aventura dos Descobrimentos., em 1415, com a conquista de Ceuta.
domingo, 2 de maio de 2010
As nove moedas da avó Estrôncia
Como ainda ninguém acertou, aui fica novamente o desafio:
A avó Estrôncia tinha nove moedas e decidiu oferecê-las ao seu neto Joaquim.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
A importância da água para os seres vivos.
No final deste capítulo já sou capaz de:
- Compreender que a água é um componente dos seres vivos;
- Justificar a importância da água para os seres vivos;
- Compreender a distribuição e a circulação da água na Natureza - CICLO DA ÁGUA;
- Conhecer o significado dos termos SOLUÇÃO/ SOLVENTE/ SOLUTO;
- Identificar numa situação concreta, o soluto, o solvente e a solução;
- Distinguir substâncias solúveis de substâncias insolúveis;
- Distinguir água potável de água imprópria para consumo;
- Indicar processos de tratamento da água – DECANTAÇÃO, FILTRAÇÃO, DESINFECÇÃO… ;
- Identificar agentes de poluição das águas;
- Indicar medidas de protecção da água.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
Portugal no século XIII (A vida quotidiana)
A vida quotidiana nas terras senhoriais
O senhorio era pois a propriedade de um nobre na qual viviam camponeses livres e servos.
As terras do senhorio estavam divididas em duas partes: a reserva, explorada directamente pelo senhor e onde trabalhavam os servos e criados; e os mansos ou casais, parcelas arrendadas a camponeses livres em troca de rendas pagas ao senhor.
O senhor tinha grandes poderes sobre quem vivia no senhorio (terra do senhor): cobrar impostos, aplicar a justiça, ter um exército privado...
Quando não estava em guerra, o senhor nobre ocupava-se a dirigir o senhorio e a praticar exercícios físicos e militares (caça, equitação, exercícios desportivos, torneios).
Organizava festas e convívios onde, para além do banquete, se tocava, cantava e dançava.
Estas festas eram animadas por trovadores e jograis.
Jogava-se xadrez, cartas e dados.
A dama nobre bordava, passeava e governava a casa.
A maioria dos camponeses vivia nos senhorios. Trabalhava muitas horas, de sol a sol, e de forma muito dura. Do que produzia, uma grande parte era entregue ao senhor, como renda.
Devia ainda prestar ao senhor outros serviços, como a reparação das muralhas do castelo, e pagar outros impostos, como os que devia pela utilização do moinho, do forno ou do lagar.
Vivia em aldeias próximo do castelo do senhor. Morava em casas pequenas, de madeira ou pedra, com chão de terra batida e telhados de colmo. Estas casas tinham apenas uma divisão.
A base da alimentação do povo era o pão e o vinho, legumes, ovos, toucinho, queijo...
Peixe e carne só muito raramente, geralmente em dias de festa.
O seu vestuário era simples, em tecidos grosseiros (linho, lã), fiados e tecidos em casa.
Tinha a função de prestar assistência religiosa às populações.
Tinha grandes propriedades que lhe haviam sido doadas pelo rei ou por particulares e não pagava impostos.
Tal como a nobreza, exercia a justiça e cobrava impostos a quem vivia nas suas terras.
Os monges dedicavam a sua vida a Deus. A sua principal actividade era o serviço religioso: Meditar; Rezar; Cantar cânticos religiosos.
O clero dividia-se em dois grupos: o clero regular (todos os que pertenciam a uma ordem religiosa e viviam num mosteiro) e o clero secular (bispos e padres).
No mosteiro, para além de cumprirem as regras impostas pela Ordem a que pertenciam, os monges dedicavam-se:
- ao ensino (escolas monacais, junto aos mosteiros e episcopais junto às sés catedrais);
- à cópia e feitura de livros (com iluminuras);
- à assistência a doentes e peregrinos.
Em algumas Ordens, os monges dedicavam-se também ao trabalho agrícola nas terras do mosteiro.
No século XIII, faziam-se grandes peregrinações a santuários para cumprir promessas ou rezar junto às relíquias. Um dos principais santuários era o de Santiago de Compostela, na Galiza.
Para tal, em muitos casos, o rei ou grandes senhores criaram concelhos, para atrair povoadores, a troco de direitos e regalias. Os concelhos eram criados através de uma Carta de Foral.
Os habitantes dos concelhos, chamados vizinhos, tinham mais direitos e mais autonomia que os habitantes dos senhorios pois podiam eleger os seus representantes para a administração e a justiça local:
- os juízes aplicavam a justiça;
- os mordomos recebiam os impostos;
- a assembleia dos homens-bons (os homens mais importantes do concelho) tratavam dos assuntos de interesse geral e elegiam os juízes e mordomos. Reuniam no Domus Municipalis (casa do município).
O rei fazia-se representar nos concelhos através do alcaide que era também o chefe militar que vivia na alcáçova ou torre do castelo.
Os direitos e deveres dos habitantes dos concelhos estavam escritos na Carta de Foral.
O símbolo da autonomia do Concelho era o Pelourinho.
Havia:
- Concelhos rurais: os seus moradores eram, maioritariamente, agricultores, pastores e alguns artesãos;
- Concelhos urbanos: os moradores eram, maioritariamente, comerciantes e artesãos.
O desenvolvimento do comércio provocou o crescimento das cidades, tendo a população aumentado. Era nas cidades que viviam os burgueses (mercadores e artesãos enriquecidos) que, pela sua riqueza e cultura, se distinguem do povo.
A arquitectura - A arte românica
Os edifícios (por ex. as Sés) tinham as seguintes características:
Edifícios de pedra; Paredes muitos grossas e baixas; Poucas aberturas e estreitas; Arcos redondos.
Como chefe supremo do país, competia-lhe: fazer as leis; aplicar a justiça (só o rei podia aplicar a pena de morte e o corte de membros, nos casos de crimes graves. Reservava ainda para si o direito de apelo); decidir da paz ou da guerra; cunhar moeda.
Acompanhado da corte, percorria o país para o governar e ouvir as queixas das populações sendo ajudado por funcionários como:
- o alferes-mor (comandante do exército);
- o chanceler-mor (que autenticava os documentos com o selo real) ;
- os legistas (homens de leis) que constituíam o Conselho do Rei.
Em caso de decisões importantes, como declarar a guerra ou lançar novos impostos, o rei convocava as cortes, uma reunião de representantes da nobreza, do clero e dos concelhos (estes apenas a partir do reinado de D. Afonso III).
As cortes tinham uma função consultiva, isto é, o rei ouvia a sua opinião mas não era obrigado a segui-la.
A cultura
D. Dinis foi um dos reis que mais se preocupou com a cultura. Criou:
- o Estudo Geral (1290, em Lisboa), futura Universidade
- tornou o português língua oficial do reino (substituindo o latim). Assim todos os documentos passaram a ser redigidos em português.
Ele próprio foi poeta, recitando os seus versos nos serões da corte.
domingo, 11 de abril de 2010
Onde será?
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Tabuleiros para o CNJM
Como está a correr a construção dos tabuleiros?
Que jogo estão a fazer?
sábado, 3 de abril de 2010
Ainda a Páscoa
Alemão - Ostern
Árabe - عيد الفصح (ʿĪdu l-Fiṣḥ)
Basco - Bazko
Búlgaro Пасха (Paskha)
Catalão - Pasqua
Espanhol - Pascua
Esperanto - Pasko
Finlandês - Pääsiäinen
Francês - Pâques
Friulano - Pasche
Georgiano - აღდგომა (Aghdgoma)
Grego - Πάσχα (Páscha)
Húngaro - Húsvét
Inglês - Easter
Irlandês - Cáisg
Islandês - Paska
italiano - Pasqua
Latim - Pascha ou Festa Paschalia
Letão - Lieldienas
Neerlandês - Pasen
Norueguês - Påske
Polonês - Wielkanoc
Português - Páscoa
Romeno - Paşti
Russo - Пасха (Paskha)
Sueco - Påsk
Turco - Paskalya
Ucraniano - Великдень (Velikden)
E agora um desafio:
Adivinhem a língua em que escrevi a mensagem "Uma Santa Páscoa" e, quem sabe, talvez ganhem um ovo de Páscoa: Sveti Velikonočni.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Dia Mundial da Consciencialização do Autismo
quarta-feira, 31 de março de 2010
Desejos de uma Santa Páscoa.
sexta-feira, 26 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
Ninguém é feliz sozinho (II)
Ao fim de pouco tempo, viram que aquilo era muito difícil e que nada conseguiriam fazer sozinhos. Chegaram à conclusão que ambas as profissões eram úteis ao nosso dia a dia. Se as pessoas não respeitassem os sinais de trânsito, o mundo estaria numa enorme confusão. E, se continuassem a deitar lixo para o chão, o planeta ficaria completamente poluído. Resolveram fazer as pazes.
O senhor, na realidade, acordou e viu que esta história toda não passava de um pesadelo.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Ninguém é feliz sozinho
Então, é necessário haver respeito uns pelos outros.
Era uma vez uma senhora, que andava muito triste, porque era gozada todos os dias por um rapaz muito mal-educado.
Este rapaz tratava-a mal quando ela ia levar os netos à escola e, uma vez, quase a ia atropelando de bicicleta. Por sorte, um dos netos avisou-a a tempo e ela desviou-se.
Porque ele era muito mal-educado, não tinha amigos, ninguém gostava dele e passava o dia todo sozinho a fazer partidas aos outros.
As únicas pessoas que falavam com ele eram uns miúdos que lhe faziam as mesmas coisas que ele sempre tinha feito.
Quando sofria as partidas e a má educação dos outros, começou a aperceber-se o quanto fazia sofrer os outros e, naquele momento, sentiu vergonha do seu passado.
Um dia, já velho, enquanto passeava na rua, foi atropelado por uns miúdos que iam a andar de bicicleta. Este atropelamento aconteceu porque os miúdos não tinham respeitado os sinais de trânsito, tal como ele costumava fazer.
Enquanto esteve no hospital, não teve visitas e o médico que o tratou era um dos netos da senhora que ele gozava quando era novo. Durante aqueles dias teve tempo para pensar no mal que tinha feito às pessoas e resolveu mudar de vida. Nunca mais iria prejudicar alguém.
A partir desse dia passou a ser amigo de todos, a ser bem-educado e até costumava ajudar as crianças a aprender a andar de bicicleta, a respeitar os outros e os sinais de trânsito.
Passou a ser a pessoa mais conhecida da cidade e todas as pessoas gostavam dele.
Lara, 5.ºA
quinta-feira, 11 de março de 2010
O mealheiro
Partiram o mealheiro e viram que tinham 3 euros em moedas de 10 cêntimos. O número de moedas de 10 cêntimos era igual à soma das idades dos irmãos.
Resolveram, então, repartir as moedas de acordo com as idades.
A idade da Joana é o dobro da idade do Tiago e o André tem 2 anos a mais do que o Tiago.
Com quantas moedas ficou cada um dos irmãos?
sábado, 6 de março de 2010
Ficha de Avaliação (9/3/2010)
O ambiente de guerra em que Portugal se formou, influenciou a organização da sociedade portuguesa.
À medida que reconquistavam terras aos mouros, os nossos primeiros reis encontravam muitas povoações abandonadas e muitas terras devastadas.
Como recompensa pela ajuda prestada na guerra, e para as povoar, defender e fazer cultivar, os reis doavam terras aos nobres e às ordens religiosas (clero).
Formaram-se assim grandes domínios onde o povo trabalhava.
A sociedade portuguesa do século XIII é pois formada por 3 grupos sociais (Ordens), com direitos e deveres diferentes:
a nobreza e o clero (grupos privilegiados):
- não pagavam impostos;
- possuíam extensas propriedades;
- tinham o poder de aplicar justiça e cobrar impostos;
- tinham exército próprio.
e o povo, o grupo mais desfavorecido, que executava todo o tipo de trabalho e pagava impostos.
As características naturais do Reino
O relevo – grande diferença entre o Norte e o Sul.
Norte:
Terras altas – predominam os planaltos e as serras (Gerês, Peneda, Marão, Estrela, etc.);
No litoral predominam as pequenas planícies costeiras.
Sul:
Zona de terras baixas e planas – grandes planícies aluviais (Tejo e Sado) e a planície ondulada alentejana.
No interior as terras são de maior altitude – algumas serras (S. Mamede) e planaltos.
Os rios: correm para o Atlântico; seguem a inclinação do relevo (as terras mais altas ficam no interior); há mais rios a Norte que a Sul; os do norte têm um caudal maior (quantidade de água que um rio leva num determinado local e tempo); têm caudal variável, podendo apresentar cheias ou períodos de seca.
No século XIII, os rios eram navegáveis até muito longe da foz; eram aproveitados como via de comunicação (um geógrafo chamou-lhes estradas que andam); tinham poucas pontes e, por isso, em muitos lugares, havia barcas de passagem; com o passar dos tempos, foram ficando assoreados e cada vez menos navegáveis.
O clima
Norte Litoral: precipitação abundante; temperaturas amenas.
Norte Interior: pouca precipitação; Invernos muito frios e com neve; Verões quentes e secos.
Sul: pouca precipitação; Verões quentes; Invernos Suaves.
A vegetação
No século XIII, a vegetação natural (aquela que nasce sem intervenção humana) já estava muito modificada, por causa da agricultura e da pastorícia.
Nessa época, Portugal estava coberto de florestas, onde havia pequenas clareiras com aldeias e campos cultivados.
No Norte, predominavam florestas muito densas com carvalhos, castanheiros, choupos e freixos (árvores de folha caduca).
No Sul, mais quente e seco, havia florestas menos densas, com árvores de folha persistente, como a azinheira, o sobreiro, etc.
Nas zonas alagadiças existiam pântanos com canaviais e salgueiros. Nestas zonas havia muitas doenças como a lepra.
A exploração dos recursos naturais
Portugal vivia principalmente da agricultura: cereais, vinho e azeite eram os 3 principais produtos da agricultura portuguesa. Mas a produçãom de trigo não chegava, em regra, para alimentar a população.
Principais produções: vinho, cereais, legumes, frutos, azeite, linho
Pecuária: carne, lã, leite, ovos
Apicultura: mel e cera
Silvicultura: madeira, cortiça, lenha, bolota
Nas zonas litorais, a pesca e o sal (salicultura) desempenhavam lugar de relevo tanto na alimentação comum como na prática do comércio.
A indústria não existia.
O próprio artesanato era reduzido e confinado às necessidades de consumo: fabricavam-se artigos de vestuário, calçado, objectos de ferro, madeira e barro, alfaias domésticas e agrícolas, e pouco mais.
Artesanato
Nas zonas rurais, as principais actividades artesanais eram o fabrico de utensílios em madeira e barro e a tecelagem.
Nas cidades, os artesãos (oleiros, tanoeiros, sapateiros, cesteiros, etc.) organizavam-se por ruas de acordo com a sua especialidade.
As suas oficinas eram simultaneamente lojas onde vendiam os seus produtos ao público.
Comércio
O comércio interno (troca dentro do país) praticava-se sobretudo através dos almocreves (comerciantes ambulantes) e das feiras.
O comércio externo era feito sobretudo por via marítima.
Exportava-se (vendia-se para o estrangeiro) sobretudo sal, vinho e azeite.
Importava-se (comprava-se ao estrangeiro) tecidos, açúcar, produtos de luxo e armas que se destinavam à Corte, nobreza e clero.
Devido aos lucros do comércio, sobretudo o externo, muitos membros do povo enriqueceram, dando origem a um novo grupo social: a burguesia.
Para treinar:
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/7.actividades_economicas_cloze.htm
quinta-feira, 4 de março de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
A conta do jantar
Eles decidiram dividir a conta entre todos, mas dois deles esqueceram-se de levar dinheiro.
Como consequência disso, cada um dos restantes teve de pagar mais 10 euros.
Quantos amigos foram almoçar ao restaurante?
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
As pernas
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
A corrida.
Foi o Frederico que ganhou a corrida, porque fez o percurso maior;
A Ana percorreu 27 centenas de metros;
O Carlos percorreu 2 milhares de metros;
A Francisca andou mais 35 decâmetros do que o Carlos;
O Pedro percorreu uma distância superior à do Carlos e inferior à da Francisca;
A Rosa foi ultrapassada por três amigos.
Por que ordem se classificaram os seis amigos?
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Formação de Portugal
Como recompensa pela ajuda prestada na luta contra os muçulmanos, o rei de Leão (D. Afonso VI) deu:
a D. Raimundo, o Condado da Galiza e uma das suas filhas, D. Urraca, (filha legítima) para casar;
a D. Henrique, o Condado Portucalense e outra sua filha (ilegítima), D. Teresa, em casamento, no ano de 1096.
O Condado Portucalense situava-se entre os rios Minho e Mondego e tinha a sua sede no Castelo de Guimarães. A D. Henrique competia a defesa e o governo do Condado que não era, no entanto, independente pois D. Henrique devia obediência, lealdade e ajuda militar ao rei de Leão, D. Afonso VI.
D. Henrique sempre desejou tornar o Condado Portucalense independente do reino de Leão, mas morreu em 1112, ficando a governar a viúva, D. Teresa, uma vez que o filho, D. Afonso Henriques, era ainda muito novo.
D. Teresa, que também pretendia a independência do Condado, pediu, para tal, ajuda à nobreza da Galiza.
Os nobres portugueses, não concordando, convenceram D. Afonso Henriques a revoltar-se contra a mãe.
Formaram-se então dois "partidos": um, a favor de D. Teresa; outro, a favor de D. Afonso Henriques.
Os dois "partidos" confrontaram-se na Batalha de S. Mamede (em 24 de Junho de 1128), próximo de Guimarães, tendo D. Afonso Henriques saído vencedor e passado a assumir, ainda muito novo, o governo do Condado. Segundo a tradição, D. Teresa foi aprisionada no castelo de Póvoa do Lanhoso
A D. Afonso Henriques não bastava a autonomia do Condado Portucalense pois queria a sua total independência.
Para tal, teve de lutar em várias frentes:
- contra o rei de Leão e Castela, para obter a independência: batalhas de Cerneja e Arcos de Valdevez;
- contra os muçulmanos, para alargar o território: batalha de Ourique;
- difíceis negociações com o Papa para que este reconhecesse Portugal como reino independente.
A sua luta veio a ter sucesso, pois o rei de Leão e Castela reconheceu a independência de Portugal através do Tratado de Zamora, assinado em 1143 (5 de Outubro).
Surge assim um novo reino: Portugal.
O rei era a autoridade máxima:
- Governava o país;
- Fazia as leis;
- Aplicava a justiça;
- Decidia da paz e da guerra;
- Chefiava os exércitos.
Portugal passou a ser uma monarquia, entre 1143 e 1910, porque quem governava o país era um monarca (rei). Esta monarquia era hereditária pois ao rei sucedia o filho mais velho.
Em 1145 é conquistada Leiria;
Em 1147 é conquistada Santarém utilizando-se a táctica do assalto;
No mesmo ano é conquistada Lisboa, que esteve cercada, por rio e por terra, cerca de 4 meses.
Com a conquista de Santarém e Lisboa, a fronteira chegava ao rio Tejo.
Em 1179,o Papa Alexandre III reconheceu a independência do reino de Portugal, através da Bula Manifestis Probatum.
Está claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, exterminando intrepidamente em porfiados trabalhos e proezas militares os inimigos do nome cristão e propagando diligentemente a fé cristã, assim deixaste aos vindouros nome digno de memória e exemplo merecedor de imitação.
Deve a Sé Apostólica amar com sincero afecto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que a Providência divina escolheu para governo e salvação do povo. Por isso, Nós, atendemos às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a protecção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos Sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos.
E para que mais te fervores em devoção e serviço ao príncipe dos apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a mesma concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos defender-lha, quanto caiba em nosso apostólico magistério”
No reinado de D. Afonso III (1245-1279) foi conquistado, definitivamente, o Algarve (1249).
O rei passou a usar o título de “Rei de Portugal e do Algarve”.
Nestas conquistas, os reis tiveram a ajuda dos senhores nobres, dos monges-cavaleiros (combatiam a cavalo e recebiam terras como pagamento dos serviços prestados) e dos homens do povo (camponeses e artesãos) que combatiam a pé.
Em 1297, D. Dinis (rei de Portugal) e D. Fernando (rei de Castela) assinaram o Tratado de Alcanises que estabeleceu as fronteiras de Portugal.
Portugal , à excepção de Olivença, mantém, actualmente, as mesmas fronteiras da 1297.