
quinta-feira, 17 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Caça aos patos.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
A Revolução Liberal de 1820
Revolução Francesa
Em 1789, em França, uma revolução pôs fim ao absolutismo: a Revolução Francesa.
Os revolucionários defendiam ideias como a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, a liberdade e a fraternidade.Defendiam ainda a separação de poderes que, na monarquia absoluta, estavam concentrados no rei.
Por causa dessa revolução, os reis franceses (Luís XVI e Maria Antonieta) foram condenados à morte e executados na guilhotina.
Sentindo-se ameaçados pelo triunfo dos revolucionários franceses, os reis absolutos da Europa declararam guerra a França, tendo sido derrotados pelas tropas do general francês Napoleão Bonaparte, mais tarde, Imperador de França.
O Bloqueio Continental
Napoleão decretou então (1806) o Bloqueio Continental: uma lei que estabelecia que todos os países europeus deviam fechar os seus portos aos navios ingleses.
Só a Grã-Bretanha continuava a resistir.
Portugal demorou a cumprir o ultimato (última ordem) de Napoleão, porque:
- era aliado da Grã-Bretanha;
- porque essa medida iria prejudicar a economia portuguesa (a maior parte do nosso comércio era com a Inglaterra).
Napoleão ordenou então a invasão e conquista de Portugal.
Portugal demorou a cumprir o ultimato (última ordem) de Napoleão, porque:
- era aliado da Grã-Bretanha;
- porque essa medida iria prejudicar a economia portuguesa (a maior parte do nosso comércio era com a Inglaterra).
Napoleão ordenou então a invasão e conquista de Portugal.
A saída da corte para o Brasil
Quando as tropas de Napoleão já estavam em Portugal, o príncipe regente, D. João, (D. Maria I era a rainha mas não estava em condições de governar) decidiu refugiar-se no Brasil, tendo sido acompanhado por toda a família real e parte da corte, ficando o governo do Reino entregue a uma regência.
As tropas francesas invadiram Portugal por três vezes:
1ª invasão - 1807/1808 - liderada por Junot (Lisboa)
2ª invasão - 1809 - liderada por Soult (Porto)
3ª invasão - 1810/1811 - chefiada por Massena (dirige-se para Lisboa, mas é retido nas linhas defensivas de Torres Vedras)
As tropas francesas invadiram Portugal por três vezes:
1ª invasão - 1807/1808 - liderada por Junot (Lisboa)
2ª invasão - 1809 - liderada por Soult (Porto)
3ª invasão - 1810/1811 - chefiada por Massena (dirige-se para Lisboa, mas é retido nas linhas defensivas de Torres Vedras)
Durante as invasões, os soldados franceses roubaram, incendiaram povoações, destruíram colheitas e mataram pessoas, o que revoltou a população.
Para resistir, Portugal pediu ajuda à Grã-Bretanha. O exército português e inglês contou com a ajuda da população, pois os movimentos de resistência popular apareceram por todo o país.
Para resistir, Portugal pediu ajuda à Grã-Bretanha. O exército português e inglês contou com a ajuda da população, pois os movimentos de resistência popular apareceram por todo o país.
Finalmente, em 1811, os Franceses são definitivamente derrotados acabando as invasões, mas o país ficou numa situação muito difícil:
- a família real continuava no Brasil;
- o Reino ficou mais pobre e desorganizado após as invasões;
- os ingleses controlavam o exército português e as decisões do governo.
- D. João VI abrira os portos brasileiros aos estrangeiros;
Era, pois, necessário expulsar os ingleses e obrigar o rei a regressar.
Entretanto, as ideias liberais, vindas de França, tinham cada vez mais adeptos.
Logo, em 1817, em Lisboa, regista-se a primeira conspiração liberal, chefiada pelo General Gomes Freire de Andrade que foi descoberta tendo o seu líder sido preso e enforcado.
Em 1818, forma-se no Porto uma organização secreta, o Sinédrio, com o objectivo de preparar uma revolução liberal, que reunia burgueses do Porto (comerciantes, juízes, proprietários), entre os quais se destacava Manuel Fernandes Tomás.
- a família real continuava no Brasil;
- o Reino ficou mais pobre e desorganizado após as invasões;
- os ingleses controlavam o exército português e as decisões do governo.
- D. João VI abrira os portos brasileiros aos estrangeiros;
Era, pois, necessário expulsar os ingleses e obrigar o rei a regressar.
Entretanto, as ideias liberais, vindas de França, tinham cada vez mais adeptos.
Logo, em 1817, em Lisboa, regista-se a primeira conspiração liberal, chefiada pelo General Gomes Freire de Andrade que foi descoberta tendo o seu líder sido preso e enforcado.
Em 1818, forma-se no Porto uma organização secreta, o Sinédrio, com o objectivo de preparar uma revolução liberal, que reunia burgueses do Porto (comerciantes, juízes, proprietários), entre os quais se destacava Manuel Fernandes Tomás.
A Revolução de 1820 e a Constituição de 1822
No dia 24 de Agosto de 1820 deu-se a revolução, no Porto, tendo a população aderido com entusiasmo. Um mês depois, aderia Lisboa.
A revolução espalhou-se então a todo o país. Os ingleses foram afastados e criou-se a Junta Provisional do Governo do Reino passou a governar e preparou as primeiras eleições para deputados às Cortes Constituintes, isto é, a Assembleia que tinha como função elaborar uma Constituição (lei fundamental de um país) de acordo com as ideias liberais.
Em Setembro de 1822, as Cortes Constituintes aprovaram a 1ª Constituição Portuguesa.
Entretanto, D. João VI regressa do Brasil, com a família e a corte, assina a Constituição e jura respeitá-la.
A revolução espalhou-se então a todo o país. Os ingleses foram afastados e criou-se a Junta Provisional do Governo do Reino passou a governar e preparou as primeiras eleições para deputados às Cortes Constituintes, isto é, a Assembleia que tinha como função elaborar uma Constituição (lei fundamental de um país) de acordo com as ideias liberais.
Em Setembro de 1822, as Cortes Constituintes aprovaram a 1ª Constituição Portuguesa.
Entretanto, D. João VI regressa do Brasil, com a família e a corte, assina a Constituição e jura respeitá-la.
Esta Constituição estabelecia:
- a soberania da nação: o poder do rei devia submeter-se à vontade dos cidadãos, através do voto;
- a separação de poderes: Legislativo ( o poder de fazer as leis pertence às Cortes cujos deputados são eleitos); Executivo (poder de governar que pertence ao rei e aos ministros) e Judicial (poder de julgar quem não cumpre as leis que pertence aos juízes);
- a igualdade e liberdade dos cidadãos face à lei.
- a soberania da nação: o poder do rei devia submeter-se à vontade dos cidadãos, através do voto;
- a separação de poderes: Legislativo ( o poder de fazer as leis pertence às Cortes cujos deputados são eleitos); Executivo (poder de governar que pertence ao rei e aos ministros) e Judicial (poder de julgar quem não cumpre as leis que pertence aos juízes);
- a igualdade e liberdade dos cidadãos face à lei.
A independência do Brasil
Durante os treze anos que D. João VI e a corte permaneceram no Brasil, este território registou grandes progressos:
- a cidade do Rio de Janeiro tornou-se sede do Governo;
- foram criadas repartições de finanças, justiça e da polícia;
- foram construídos hospitais, escolas, teatros e bibliotecas;
- foram criadas indústrias e abertas estradas;
- os portos brasileiros foram abertos aos comerciantes estrangeiros, o que desenvolveu o comércio externo.
Assim, o Brasil deixou de ser uma colónia para se tornar um reino (Reino Unido de Portugal e do Brasil).
Quando D. João VI regressou a Portugal, deixando o príncipe D. Pedro, seu filho, a governar o Brasil, as Cortes Constituintes decretaram:
- que o Brasil voltasse a ser uma colónia;
- que o seu comércio externo voltasse a passar por Portugal;
- que D. Pedro regressasse a Portugal.
A estas imposições, D. Pedro reagiu decidindo permanecer no Brasil, tendo contado com o apoio da burguesia brasileira.
As Cortes Constituintes reagiram a esta decisão, anulando todos os poderes do príncipe.
Ao receber esta notícia, D. Pedro declarou a independência do Brasil, a 7 de Setembro de 1822. – grito do Ipiranga
- a cidade do Rio de Janeiro tornou-se sede do Governo;
- foram criadas repartições de finanças, justiça e da polícia;
- foram construídos hospitais, escolas, teatros e bibliotecas;
- foram criadas indústrias e abertas estradas;
- os portos brasileiros foram abertos aos comerciantes estrangeiros, o que desenvolveu o comércio externo.
Assim, o Brasil deixou de ser uma colónia para se tornar um reino (Reino Unido de Portugal e do Brasil).
Quando D. João VI regressou a Portugal, deixando o príncipe D. Pedro, seu filho, a governar o Brasil, as Cortes Constituintes decretaram:
- que o Brasil voltasse a ser uma colónia;
- que o seu comércio externo voltasse a passar por Portugal;
- que D. Pedro regressasse a Portugal.
A estas imposições, D. Pedro reagiu decidindo permanecer no Brasil, tendo contado com o apoio da burguesia brasileira.
As Cortes Constituintes reagiram a esta decisão, anulando todos os poderes do príncipe.
Ao receber esta notícia, D. Pedro declarou a independência do Brasil, a 7 de Setembro de 1822. – grito do Ipiranga
A morte de D. João VI(1826) e a guerra civil (1832-34)
Com a Revolução de 1820, a nobreza e o clero perderam muitos privilégios e, por causa disso, começaram a organizar conspirações contra o regime liberal, apoiados pelo príncipe D. Miguel (filho segundo de D. João VI).
Quando D. João VI morre (1826), sucede-lhe o seu filho mais velho, D. Pedro, imperador do Brasil. Este, não querendo abandonar o Brasil, abdica do trono em favor de sua filha D. Maria, menor de idade, ficando D. Miguel a governar, como regente, de acordo com as ideias liberais, jurando respeitar a Carta Constitucional que D. Pedro concedera a Portugal, em 1826, para substituir a Constituição de 1822.
Em 1828, D. Miguel, desrespeitando o compromisso, faz-se aclamar rei absoluto.
D. Pedro decide, então, regressar a Portugal e junta-se aos liberais, refugiados nos Açores.
Inicia-se então um período de guerra civil (1832-34), entre liberais e absolutistas, que vai durar cerca de dois anos, tendo D. Miguel e os absolutistas sido derrotados em (1834). D. Miguel acaba por abandonar Portugal na sequência da Convenção de Évora-Monte que põe fim à guerra civil.
D. Maria II passa então a reinar.
A monarquia constitucional vai manter-se em Portugal até 1910 (data da implantação da República).
Quando D. João VI morre (1826), sucede-lhe o seu filho mais velho, D. Pedro, imperador do Brasil. Este, não querendo abandonar o Brasil, abdica do trono em favor de sua filha D. Maria, menor de idade, ficando D. Miguel a governar, como regente, de acordo com as ideias liberais, jurando respeitar a Carta Constitucional que D. Pedro concedera a Portugal, em 1826, para substituir a Constituição de 1822.
Em 1828, D. Miguel, desrespeitando o compromisso, faz-se aclamar rei absoluto.
D. Pedro decide, então, regressar a Portugal e junta-se aos liberais, refugiados nos Açores.
Inicia-se então um período de guerra civil (1832-34), entre liberais e absolutistas, que vai durar cerca de dois anos, tendo D. Miguel e os absolutistas sido derrotados em (1834). D. Miguel acaba por abandonar Portugal na sequência da Convenção de Évora-Monte que põe fim à guerra civil.
D. Maria II passa então a reinar.
A monarquia constitucional vai manter-se em Portugal até 1910 (data da implantação da República).
Para treinar:
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Galos e coelhas (uma burra e uma pónei)
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Mais galinhas e coelhos (IV)
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Galinhas e coelhos (II)
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Galinhas e Coelhos (1)
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
O preço do fato
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Portugal no século XVIII
Durante o domínio filipino, os inimigos de Espanha (Holanda, Grã-Bretanha, França) ocuparam parte do Império Português, sobretudo a Oriente.
O Brasil, depois da Restauração, veio então tomar o lugar que tinha antes a Índia na economia portuguesa.
O açúcar, primeiro, o ouro e os diamantes, depois, eram agora as principais riquezas que chegavam ao reino.
Muitos milhares de colonos portugueses emigraram para o Brasil, na esperança de enriquecer.
Mas como as plantações de açúcar e os engenhos exigiam muita mão-de-obra, os primeiros colonos tentaram utilizar os índios como mão-de-obra escrava. Mas estes, habituados à liberdade, não se adaptaram ao trabalho: revoltavam-se, adoeciam, fugiam...
Foi de África que começaram a vir os escravos necessários à crescente produção de açúcar.
O Brasil, depois da Restauração, veio então tomar o lugar que tinha antes a Índia na economia portuguesa.
O açúcar, primeiro, o ouro e os diamantes, depois, eram agora as principais riquezas que chegavam ao reino.
Muitos milhares de colonos portugueses emigraram para o Brasil, na esperança de enriquecer.
Mas como as plantações de açúcar e os engenhos exigiam muita mão-de-obra, os primeiros colonos tentaram utilizar os índios como mão-de-obra escrava. Mas estes, habituados à liberdade, não se adaptaram ao trabalho: revoltavam-se, adoeciam, fugiam...
Foi de África que começaram a vir os escravos necessários à crescente produção de açúcar.
O principal comércio fazia-se, assim, através do Atlântico: os navios partiam de Portugal e dirigiam-se à costa africana, de onde levavam sobretudo escravos para o Brasil; daqui, traziam açúcar, ouro e diamantes (comércio triangular).
Os escravos trabalhavam nas plantações de açúcar, nos engenhos e nas minas.
O engenho era propriedade do “senhor do engenho”. Aí se extraia o caldo da cana-de-açúcar depois de a esmagar, que depois era cozido e colocado em formas para cristalizar.
A propriedade (fazenda) era composta pelos canaviais (campos de cultivo da cana), pelo engenho, pela “casa grande “ onde vivia o senhor e pela sanzala onde viviam os escravos.
No final do século XVII, encontrou-se ouro no Brasil.
As minas foram descobertas pelos bandeirantes que eram colonos que organizavam expedições para o interior do Brasil, com o objectivo de descobrir ouro, diamantes e apanhar índios para trabalharem nos engenhos.. A um grupo de bandeirantes dá-se o nome de Bandeira.
Resumindo
Assistimos a grandes movimentos da população:
De Portugal, partiram milhares de emigrantes para o Brasil à procura de uma vida melhor;
No Brasil, as pessoas avançavam do litoral para o interior;
Da costa africana, partiram, anualmente, milhares de escravos para o Brasil.
A população brasileira resulta, assim, da mistura de europeus, africanos e índios.
Os escravos trabalhavam nas plantações de açúcar, nos engenhos e nas minas.
O engenho era propriedade do “senhor do engenho”. Aí se extraia o caldo da cana-de-açúcar depois de a esmagar, que depois era cozido e colocado em formas para cristalizar.
A propriedade (fazenda) era composta pelos canaviais (campos de cultivo da cana), pelo engenho, pela “casa grande “ onde vivia o senhor e pela sanzala onde viviam os escravos.
No final do século XVII, encontrou-se ouro no Brasil.
As minas foram descobertas pelos bandeirantes que eram colonos que organizavam expedições para o interior do Brasil, com o objectivo de descobrir ouro, diamantes e apanhar índios para trabalharem nos engenhos.. A um grupo de bandeirantes dá-se o nome de Bandeira.
Resumindo
Assistimos a grandes movimentos da população:
De Portugal, partiram milhares de emigrantes para o Brasil à procura de uma vida melhor;
No Brasil, as pessoas avançavam do litoral para o interior;
Da costa africana, partiram, anualmente, milhares de escravos para o Brasil.
A população brasileira resulta, assim, da mistura de europeus, africanos e índios.
A monarquia absoluta no tempo de D. João V
Durante o reinado de D. João V (1706-1750), chegaram ao reino grandes quantidades de ouro e diamantes, vindos do Brasil. Também o comércio de açúcar, tabaco, vinho e sal dava grandes lucros.
Isto fez de D. João V um rei muito poderoso e rico, uma vez que a coroa cobrava a quinta parte do ouro encontrado no Brasil (o quinto).
D. João V passou a governar sem convocar Cortes e concentrou em si todos os poderes: o poder legislativo (fazer as leis), o poder executivo (mandar executá-las, isto é, governar) e o poder judicial (julgar quem não cumpre a lei).
Governou como rei absoluto, daí se dizer que esta forma de governo era o absolutismo.
A corte de D. João V tornou-se uma das mais ricas da Europa. Davam-se grandes banquetes, consumia-se café e chocolate, novidades da época, e rapé (tabaco moído).
Nos bailes, dançava-se a pavana e o minuete ao som do violino ou do cravo.
Jogava-se às cartas, às damas e aos dados.
Assistia-se a sessões de poesia, de música e a representações teatrais.
Era também muito apreciado o espectáculo das touradas e a ópera.
A sociedade portuguesa do século XVIII continuava dividida nos três principais grupos sociais que já conheces: nobreza, clero e povo.
A nobreza continuava a ser um grupo social privilegiado, que vivia dos rendimentos das suas propriedades.
Imitava em tudo o luxo da corte de D. João V: habitação, festas, banquetes, vestuário...
O clero era também um grupo social rico e poderoso. Com a protecção do rei, aumentou o número de mosteiros, conventos e igrejas.
Para além do culto religioso, dedicava-se ao ensino e à assistência aos necessitados.
Presidia ao Tribunal da Inquisição que julgava todos os que não respeitavam a religião católica.
O povo vivia com muitas dificuldades, sobretudo no campo, devido aos baixos salários e aos muitos impostos.
Continuava a alimentar-se sobretudo de pão, peixe e legumes.
Dela faziam parte pequenos comerciantes, artífices, camponeses, criados, aguadeiros, carregadores...
Este grupo social engloba também a alta burguesia que continuava a enriquecer com o comércio.
O reinado de D. João V foi marcado pela construção de obras monumentais, possíveis devido ao ouro do Brasil.
O estilo da época é o Barroco que se caracteriza pela abundância de decoração e pelo uso de linhas curvas.
Igrejas e palácios são decorados com talha dourada, azulejos e mármore.
Desenvolveu-se a ourivesaria, a cerâmica, a pintura, a azulejaria, o mobiliário, ...
Isto fez de D. João V um rei muito poderoso e rico, uma vez que a coroa cobrava a quinta parte do ouro encontrado no Brasil (o quinto).
D. João V passou a governar sem convocar Cortes e concentrou em si todos os poderes: o poder legislativo (fazer as leis), o poder executivo (mandar executá-las, isto é, governar) e o poder judicial (julgar quem não cumpre a lei).
Governou como rei absoluto, daí se dizer que esta forma de governo era o absolutismo.
A corte de D. João V tornou-se uma das mais ricas da Europa. Davam-se grandes banquetes, consumia-se café e chocolate, novidades da época, e rapé (tabaco moído).
Nos bailes, dançava-se a pavana e o minuete ao som do violino ou do cravo.
Jogava-se às cartas, às damas e aos dados.
Assistia-se a sessões de poesia, de música e a representações teatrais.
Era também muito apreciado o espectáculo das touradas e a ópera.
A sociedade portuguesa do século XVIII continuava dividida nos três principais grupos sociais que já conheces: nobreza, clero e povo.
A nobreza continuava a ser um grupo social privilegiado, que vivia dos rendimentos das suas propriedades.
Imitava em tudo o luxo da corte de D. João V: habitação, festas, banquetes, vestuário...
O clero era também um grupo social rico e poderoso. Com a protecção do rei, aumentou o número de mosteiros, conventos e igrejas.
Para além do culto religioso, dedicava-se ao ensino e à assistência aos necessitados.
Presidia ao Tribunal da Inquisição que julgava todos os que não respeitavam a religião católica.
O povo vivia com muitas dificuldades, sobretudo no campo, devido aos baixos salários e aos muitos impostos.
Continuava a alimentar-se sobretudo de pão, peixe e legumes.
Dela faziam parte pequenos comerciantes, artífices, camponeses, criados, aguadeiros, carregadores...
Este grupo social engloba também a alta burguesia que continuava a enriquecer com o comércio.
O reinado de D. João V foi marcado pela construção de obras monumentais, possíveis devido ao ouro do Brasil.
O estilo da época é o Barroco que se caracteriza pela abundância de decoração e pelo uso de linhas curvas.
Igrejas e palácios são decorados com talha dourada, azulejos e mármore.
Desenvolveu-se a ourivesaria, a cerâmica, a pintura, a azulejaria, o mobiliário, ...
As Reformas Pombalinas
D. José I sucede a D. João V, em 1750, e nomeia primeiro-ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, mais tarde Marquês de Pombal.
Nessa época, o reino encontrava-se numa grave crise económica porque:
- o ouro vindo do Brasil era cada vez menos;
- a agricultura produzia pouco;
- as indústrias eram poucas;
- diminuíam as exportações e aumentavam as importações;
- o comércio colonial era dominado por estrangeiros.
Para agravar esta situação, em 1755 (dia 1 de Novembro), Lisboa sofre um grande terramoto.
Morreram mais de 20 000 pessoas e ficaram em ruínas cerca de 10 000 edifícios.
A cidade ficou destruída e foi o Marquês de Pombal que tomou medidas para:
- "cuidar dos vivos e enterrar os mortos “;
- policiar as ruas;
- planear a reconstrução da cidade que o próprio Marquês de Pombal acompanhou.
Morreram mais de 20 000 pessoas e ficaram em ruínas cerca de 10 000 edifícios.
A cidade ficou destruída e foi o Marquês de Pombal que tomou medidas para:
- "cuidar dos vivos e enterrar os mortos “;
- policiar as ruas;
- planear a reconstrução da cidade que o próprio Marquês de Pombal acompanhou.
Decidiu arrasar a "Baixa" e aí construir uma zona nova - a Lisboa pombalina - com características próprias:
- ruas largas e perpendiculares, com passeios largos e calcetados;
- ruas largas e perpendiculares, com passeios largos e calcetados;
- edifícios harmoniosos, todos da mesma altura, com varandas de ferro forjado, e construídas com um sistema anti-sísmico e corta-fogos;
- rede de esgotos:
- uma grande praça - a Praça do Comércio - construída no local do antigo Terreiro do Paço, onde iam dar as ruas "nobres" da cidade.
A grande capacidade para resolver problemas e a eficácia demonstrada após o terramoto pelo Marquês de Pombal, levaram-no a conquistar a confiança total do rei. Por isso, D. José entrega-lhe o controlo do governo.
O Marquês de Pombal inicia então um conjunto de reformas destinadas a desenvolver o país e a afirmar o poder absoluto do rei.
Reformas económicas:
- instalou novas indústrias no país;
- criou companhias monopolistas, controladas pelo estado (na área da agricultura, pescas e comércio), impedindo os grandes lucros que os estrangeiros vinham tendo em Portugal; exemplo: Companhia dos Vinhos do Alto Douro.
- proibiu a exportação de ouro.
Reformas sociais:
- perseguiu a nobreza e o clero (sobretudo os Jesuítas, que expulsou do País), retirando-lhes bens e cargos, chegando a prender e executar alguns deles, para reforçar o poder do rei;
- protegeu os comerciantes e os burgueses, e declarou o comércio como profissão nobre (1770);
- proibiu a escravatura no Reino (1771), continuando, no entanto, a existir nas colónias.
Reformas no ensino:
- criou escolas "menores" (equivalentes ao 1º ciclo), por todo o país;
- reformou a Universidade de Coimbra dando maior importância à observação e experimentação;
- extinguiu a Universidade de Évora
- fundou o Real Colégio dos Nobres.
As reformas pombalinas contribuíram para a modernização de Portugal.
Depois da morte de D. José I (1777), sua filha, a rainha D. Maria I, demitiu o Marquês de Pombal de todos os cargos que ocupava no Governo, acusando-o de ter cometido graves injustiças.
- uma grande praça - a Praça do Comércio - construída no local do antigo Terreiro do Paço, onde iam dar as ruas "nobres" da cidade.
A grande capacidade para resolver problemas e a eficácia demonstrada após o terramoto pelo Marquês de Pombal, levaram-no a conquistar a confiança total do rei. Por isso, D. José entrega-lhe o controlo do governo.
O Marquês de Pombal inicia então um conjunto de reformas destinadas a desenvolver o país e a afirmar o poder absoluto do rei.
Reformas económicas:
- instalou novas indústrias no país;
- criou companhias monopolistas, controladas pelo estado (na área da agricultura, pescas e comércio), impedindo os grandes lucros que os estrangeiros vinham tendo em Portugal; exemplo: Companhia dos Vinhos do Alto Douro.
- proibiu a exportação de ouro.
Reformas sociais:
- perseguiu a nobreza e o clero (sobretudo os Jesuítas, que expulsou do País), retirando-lhes bens e cargos, chegando a prender e executar alguns deles, para reforçar o poder do rei;
- protegeu os comerciantes e os burgueses, e declarou o comércio como profissão nobre (1770);
- proibiu a escravatura no Reino (1771), continuando, no entanto, a existir nas colónias.
Reformas no ensino:
- criou escolas "menores" (equivalentes ao 1º ciclo), por todo o país;
- reformou a Universidade de Coimbra dando maior importância à observação e experimentação;
- extinguiu a Universidade de Évora
- fundou o Real Colégio dos Nobres.
As reformas pombalinas contribuíram para a modernização de Portugal.
Depois da morte de D. José I (1777), sua filha, a rainha D. Maria I, demitiu o Marquês de Pombal de todos os cargos que ocupava no Governo, acusando-o de ter cometido graves injustiças.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
O homem cuidadoso

Havia um homem muito cuidadoso, preocupado e sempre prevenido para tudo.
Certo dia, ao passear, tinha que atravessar uma ponte onde havia uma placa que tinha escrito: "Cuidado, a ponte só suporta 130 Kg".
Bem, como só peso 70 kg, não há problema. - pensou ele.
Quando ia a atravesssar a ponte, a mesma ruiu.
Porquê?
sábado, 11 de dezembro de 2010
O crime quase perfeito.

A polícia foi chamada e mandou fechar todas as saídas, começando a interrogar os hóspedes nos respectivos quartos.
Quando chegou ao quarto n.º 229, no 2.º andar, abriram a porta aos polícias dois gémeos: um muito gordo e outro muito magro.
De imediato, um dos polícias disse para o outro:
- Está resolvido o crime. E virando-se para o mais magro disse-lhe:
Está preso! Foi você que assassinou o idoso. Tem o direito a permanecer calado, pois tudo o que disser..., blá, blá, blá...
Como chegou o polícia a esta conclusão?
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Os montes de palha ...
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
As maçãs ..
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Muppet show - The Swedish Chef
Para quem se lembra dos Marretas aqui fica uma receita do Cozinheiro Sueco. Para quem não conhece, há sempre uma primeira vez.
Divirtam-se
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
As duas ovelhas ..
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Quantos patos?
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Os gatos
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
União Ibérica
D. Sebastião, neto de D. João III, subiu ao trono em 1557, com 3 anos, assumindo a governação do país com apenas 14 anos, em 1568.
Rodeado de um grupo de nobres, jovens e impulsivos, planeou fazer conquistas no Norte de África, aproveitando as lutas que aí se ocorriam entre os Muçulmanos.
Em 1578, partiu para Marrocos chefiando uma expedição militar de 17 000 homens que teve resultados desastrosos: os portugueses foram vencidos na Batalha de Alcácer-Quibir e D. Sebastião morreu juntamente com 7 000 soldados. Os restantes foram feitos prisioneiros.
Como D. Sebastião não tinha descendentes sucedeu-lhe o seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, que, por sua vez, morreu em 1580, sem ter nomeado um sucessor.
Surgiram então como pretendentes ao trono:
- Filipe II, rei de Espanha;
- D. António, prior do Crato;
- D. Catarina, duquesa de Bragança.
Tal como em 1383-85, os portugueses dividiram-se:
- o povo, para que Portugal não perdesse a independência, apoiou D. António, prior do Crato;
- a nobreza, o clero e a burguesia apoiaram Filipe II, rei de Espanha, esperando assim obter privilégios e riqueza.
Filipe II invadiu Portugal e D. António organizou a resistência aos invasores, tendo sido derrotado em Alcântara, em 25 de Agosto de 1580.
Filipe II foi aclamado rei de Portugal, nas cortes de Tomar de 1581.
Iniciou-se, então, o período em que Portugal esteve unido politicamente a Espanha, durante 60 anos, e que ficou conhecido como "Domínio Filipino" ou União Ibérica (reinados de Filipe II, III e IV de Espanha, I, II e III de Portugal).
Nas cortes de Tomar, Filipe II fez várias promessas:
- Respeitar as liberdades, privilégios, usos e costumes da monarquia portuguesa;
- Reunir sempre Cortes em Portugal e manter todas as leis portuguesas e a moeda;
- Os cargos de governo deveriam ser ocupados por portugueses;
- O comércio da Índia e da Guiné apenas poderia ser feito por portugueses;
- A língua nos documentos e actos oficiais continuaria a ser o português.
Assim, ficariam acautelados os interesses das classes altas e Portugal e Espanha passariam a ser governadas na forma de União Pessoal, isto é, dois reinos com um só rei.
As promessas de Filipe II de Espanha não foram cumpridas por Filipe III e Filipe IV (de Espanha).
Para além disso, a Espanha estava em guerra com a Inglaterra, França e Holanda e Portugal sofreu com isso.
As terras portuguesas em África, no Oriente e no Brasil foram, então, atacadas e os portugueses obrigados a combater nos exércitos de Espanha e a pagar mais impostos.
As terras portuguesas em África, no Oriente e no Brasil foram, então, atacadas e os portugueses obrigados a combater nos exércitos de Espanha e a pagar mais impostos.
Por todo o reino surgiram revoltas populares.
A mais conhecida foi a Revolta do Manuelinho, movimento iniciado em Évora, a 21 de Agosto de 1637, contra os aumentos dos impostos decretados pelo Governo e que rapidamente alastrou a outras partes do reino. A intenção desta revolta era a de depor a Dinastia Filipina e restaurar a independência de Portugal.
A mais conhecida foi a Revolta do Manuelinho, movimento iniciado em Évora, a 21 de Agosto de 1637, contra os aumentos dos impostos decretados pelo Governo e que rapidamente alastrou a outras partes do reino. A intenção desta revolta era a de depor a Dinastia Filipina e restaurar a independência de Portugal.
O descontentamento do povo acabou por alastrar à burguesia e à nobreza, levando, esta úlrima, conspirar e preparar uma revolta.
Assim, no dia 1.º de Dezembro de 1640, um grupo de nobres assaltaram o Palácio do Governador em Lisboa e tomaram o governo do reino.
Portugal recuperou, deste modo a independência e D. João, duque de Bragança, é aclamado rei - D. João IV - iniciando-se a quarta dinastia ou dinastia de Bragança.
Seguiu-se um longo período de 28 anos de guerra: a Guerra da Restauração.
Preparando-se para a guerra, os portugueses organizaram um exército permanente, construíram fortalezas, estabeleceram alianças com outros países e desenvolveram a indústria de armas.
Só em 1668, era rei D. Afonso VI (D. Pedro era o regente), terminaram as guerras da restauração com a assinatura de um tratado de paz entre Portugal e Espanha. Esse tratado estabelecia a independência de Portugal e os limites fronteiriços.
Assim, no dia 1.º de Dezembro de 1640, um grupo de nobres assaltaram o Palácio do Governador em Lisboa e tomaram o governo do reino.
Portugal recuperou, deste modo a independência e D. João, duque de Bragança, é aclamado rei - D. João IV - iniciando-se a quarta dinastia ou dinastia de Bragança.
Seguiu-se um longo período de 28 anos de guerra: a Guerra da Restauração.
Preparando-se para a guerra, os portugueses organizaram um exército permanente, construíram fortalezas, estabeleceram alianças com outros países e desenvolveram a indústria de armas.
Só em 1668, era rei D. Afonso VI (D. Pedro era o regente), terminaram as guerras da restauração com a assinatura de um tratado de paz entre Portugal e Espanha. Esse tratado estabelecia a independência de Portugal e os limites fronteiriços.
Para treinar:
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/10.1.quiz.htm
sábado, 6 de novembro de 2010
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010
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