segunda-feira, 17 de maio de 2010

I've got a feeling (a mês menines)

O prometido é devido.

Em apoio à nossa selecção, aqui fica "I've got a feeling" numa versão muito original e nacional.

Vejam e dêem a vossa opinião.


sábado, 15 de maio de 2010

Bolinhos de baunilha


A mãe do Pedro comprou 2 kg de bolos de baunilha.
O Pedro, como é muito guloso, comeu logo dois quintos dos 2 kg.
Qual o peso, em gramas, de bolos que o Pedro comeu?

terça-feira, 11 de maio de 2010

Números Primos


Para os poucos que prestaram atenção à aula hoje de Matemática, quem me sabe então dizer o que é um número primo?

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Aula de Matemática


Amanhã a aula de matemática será um bocadinho diferente...

terça-feira, 4 de maio de 2010

A crise de 1383/85

A Revolução de 1383-85 A morte de D. Fernando e o problema da sucessão
A crise do século XIV
Na segunda metade do século XIV, Portugal viveu tempos difíceis devido:
- às más condições climatéricas;
- aos maus anos agrícolas;
- às guerras com Castela;
- às fomes;
- às doenças, especialmente a Peste Negra (a Peste Negra foi uma grande epidemia - doença que se propaga rapidamente - que alastrou por toda a Europa. Em Portugal matou cerca de um terço da população (500 000 pessoas).
“Da fome, da peste e da guerra, livrai-nos Senhor” oração do século XIV.
Para melhorar a situação da agricultura e evitar o abandono dos campos, D. Fernando publicou a Lei das Sesmarias que obrigava todos os donos de terras a cultivá-las, sob pena de ficarem sem elas. Obrigava, ainda, mendigos e vadios a trabalharem, sobretudo na agricultura.
Para proteger o comércio externo fundou a Companhia das Naus que era uma espécie de seguro destinado aos que perdessem os barcos.
A adopção destas medidas não evitou que a situação do país se agravasse com a morte de D. Fernando, em 1383.

A crise política
Quando D. Fernando morreu, a sua filha, D. Beatriz, estava casada com o rei de Castela.
O acordo de casamento (acordo de Salvaterra de Magos), para garantir a independência de Portugal, previa que, só o filho de D. Beatriz poderia ser rei de Portugal e, até ele ter catorze anos, D. Leonor Teles (viúva de D. Fernando) ficaria como regente.
D. Leonor manda, então, aclamar D. Beatriz como rainha, tendo como conselheiro um fidalgo galego: o Conde Andeiro. O Tratado de Salvaterra de Magos não foi, por isso, respeitado.
Esta situação política, aliada às dificuldades económicas, vai dividir a sociedade portuguesa:
- de um lado, a maioria da nobreza e do clero apoiam D. Beatriz como herdeira legítima do trono;
- do outro, o povo e, sobretudo, a burguesia, não a aceitam e revoltam-se, receando que Portugal deixasse de ser independente.
A burguesia, chefiada por Álvaro Pais, e tendo do seu lado o povo de Lisboa, preparou, então, uma conspiração para matar o Conde Andeiro e escolheu D. João, Mestre de Avis, para executar essa tarefa, uma vez que este tinha fácil acesso ao Paço da Rainha visto que era filho (ilegítimo) do rei D. Pedro.
A invasão castelhana
Perante o clima de revolta que se vivia, D. Leonor fogiu para Santarém e pediu ajuda ao rei de Castela (seu genro).
Receando a invasão castelhana, o povo de Lisboa escolheu o Mestre de Avis como Regedor e Defensor do Reino. A burguesia também o apoia, sobretudo com dinheiro para preparar o exército.
O rei de Castela invadiu, então, Portugal.
A chefiar o exército português estava D. Nuno Álvares Pereira, o Condestável.
Os portugueses venceram a Batalha dos Atoleiros, no Alentejo(6 de Abril de 1384), utilizando a táctica do quadrado (que vem a ser novamente usada na Batalha de Aljubarrota).
Em 29 de MAio de 1384, o rei de Castela cercou Lisboa e quase venceu, mas teve de levantar o cerco devido a uma epidemia de peste que assolou o seu exército., depois de 4 meses de cerco à cidade.
Entretanto, e dada a gravidade da situação, reúnem-se Cortes em Coimbra, a 6 de Abril de 1385.
O jurista João das Regras prova que, de todos os candidatos, o Mestre de Avis é quem tem direito a ser rei de Portugal, convencendo os presentes que os filhos de Inês de Castro eram, também, ilegítimos..
O rei de Castela, sabendo da aclamação de D. João como rei, invadiu de novo Portugal, travando-se então a Batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), que foi vencida pelos portugueses.
Para comemorar esta vitória, D. João I mandou construir o mosteiro de Santa Maria da Vitória (mosteiro da Batalha).
A consolidação da independência
A crise política que, entre 1383 e 1385, assolou Portugal, provocou profundas alterações na sociedade portuguesa:
- Parte da nobreza que apoiara D. Beatriz fugiu para Castela, perdendo bens e privilégios.
- Os burgueses que apoiaram o Mestre de Avis foram recompensados com terras e títulos de nobreza, passando a burguesia a ter, como tanto queria, maior influência no governo do país.
Como disse Fernão Lopes (cronista), surgiu "outro mundo e nova geração de gentes".
D. João I, que deu início à segunda dinastia - a Dinastia de Avis ou Joanina - fez um tratado de amizade com Inglaterra (o mais antigo tratado da Europa) e casou com D. Filipa de Lencastre (da família real inglesa).
Em 1411, é finalmente assinado um tratado de paz com Castela.
Resolvida a crise política, faltava agora resolver a crise económica.
Portugal, com esta "nova geração de gentes", vai iniciar a grande aventura dos Descobrimentos., em 1415, com a conquista de Ceuta.
Para treinar:
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/8.sucessao_cloze.htm

domingo, 2 de maio de 2010

As nove moedas da avó Estrôncia


Como ainda ninguém acertou, aui fica novamente o desafio:
A avó Estrôncia tinha nove moedas e decidiu oferecê-las ao seu neto Joaquim.
As nove moedas eram exactamente iguais excepto no peso, pois oito delas têm o mesmo peso e a outra é mais leve.
Poderá o Joaquim, apenas com duas pesagens, descobrir a moeda mais leve? E tu consegues?

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A importância da água para os seres vivos.

Unidade 5: IMPORTÃNCIA DA ÁGUA PARA OS SERES VIVOS (pag. 148 – 165)

No final deste capítulo já sou capaz de:
- Compreender que a água é um componente dos seres vivos;
- Justificar a importância da água para os seres vivos;
- Compreender a distribuição e a circulação da água na Natureza - CICLO DA ÁGUA;
- Conhecer o significado dos termos SOLUÇÃO/ SOLVENTE/ SOLUTO;
- Identificar numa situação concreta, o soluto, o solvente e a solução;
- Distinguir substâncias solúveis de substâncias insolúveis;
- Distinguir água potável de água imprópria para consumo;
- Indicar processos de tratamento da água – DECANTAÇÃO, FILTRAÇÃO, DESINFECÇÃO… ;
- Identificar agentes de poluição das águas;
- Indicar medidas de protecção da água.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Os jacintos de água

No lago Bled, há uma praga de jacintos de água que, diariamente, duplica a área coberta, levando 30 dias a cobrir o lago completamente.
Quantos dias demorarão para cobrir metade do lago?

sábado, 17 de abril de 2010

Portugal no século XIII (A vida quotidiana)

Portugal no século XIII
A vida quotidiana nas terras senhoriais
A nobreza tinha sobretudo funções guerreiras. Participou com os seus exércitos na Reconquista, ao lado do rei, recebendo em troca rendas e terras.
O senhorio era pois a propriedade de um nobre na qual viviam camponeses livres e servos.
As terras do senhorio estavam divididas em duas partes: a reserva, explorada directamente pelo senhor e onde trabalhavam os servos e criados; e os mansos ou casais, parcelas arrendadas a camponeses livres em troca de rendas pagas ao senhor.
O senhor tinha grandes poderes sobre quem vivia no senhorio (terra do senhor): cobrar impostos, aplicar a justiça, ter um exército privado...
Quando não estava em guerra, o senhor nobre ocupava-se a dirigir o senhorio e a praticar exercícios físicos e militares (caça, equitação, exercícios desportivos, torneios).
Organizava festas e convívios onde, para além do banquete, se tocava, cantava e dançava.
Estas festas eram animadas por trovadores e jograis.
Jogava-se xadrez, cartas e dados.
A dama nobre bordava, passeava e governava a casa.
A maioria dos camponeses vivia nos senhorios. Trabalhava muitas horas, de sol a sol, e de forma muito dura. Do que produzia, uma grande parte era entregue ao senhor, como renda.
Devia ainda prestar ao senhor outros serviços, como a reparação das muralhas do castelo, e pagar outros impostos, como os que devia pela utilização do moinho, do forno ou do lagar.
Vivia em aldeias próximo do castelo do senhor. Morava em casas pequenas, de madeira ou pedra, com chão de terra batida e telhados de colmo. Estas casas tinham apenas uma divisão.
A base da alimentação do povo era o pão e o vinho, legumes, ovos, toucinho, queijo...
Peixe e carne só muito raramente, geralmente em dias de festa.
O seu vestuário era simples, em tecidos grosseiros (linho, lã), fiados e tecidos em casa.
A vida quotidiana nas terras do clero (mosteiros)
Tal como a nobreza, o clero era um grupo social privilegiado.
Tinha a função de prestar assistência religiosa às populações.
Tinha grandes propriedades que lhe haviam sido doadas pelo rei ou por particulares e não pagava impostos.
Tal como a nobreza, exercia a justiça e cobrava impostos a quem vivia nas suas terras.
Os monges dedicavam a sua vida a Deus. A sua principal actividade era o serviço religioso: Meditar; Rezar; Cantar cânticos religiosos.
O clero dividia-se em dois grupos: o clero regular (todos os que pertenciam a uma ordem religiosa e viviam num mosteiro) e o clero secular (bispos e padres).
No mosteiro, para além de cumprirem as regras impostas pela Ordem a que pertenciam, os monges dedicavam-se:
- ao ensino (escolas monacais, junto aos mosteiros e episcopais junto às sés catedrais);
- à cópia e feitura de livros (com iluminuras);
- à assistência a doentes e peregrinos.
Em algumas Ordens, os monges dedicavam-se também ao trabalho agrícola nas terras do mosteiro.
Algumas Ordens eram militares, tendo combatido contra os Mouros.
No século XIII, faziam-se grandes peregrinações a santuários para cumprir promessas ou rezar junto às relíquias. Um dos principais santuários era o de Santiago de Compostela, na Galiza.
A vida quotidiana nos concelhos
A medida que iam conquistando terras aos Mouros, os nossos primeiros reis precisavam de as povoar e fazer cultivar, sobretudo a Sul.
Para tal, em muitos casos, o rei ou grandes senhores criaram concelhos, para atrair povoadores, a troco de direitos e regalias. Os concelhos eram criados através de uma Carta de Foral.
Carta de Foral - documento que cria um concelho , estabelece os seus limites e os direitos e os deveres dos moradores (vizinhos).
Os habitantes dos concelhos, chamados vizinhos, tinham mais direitos e mais autonomia que os habitantes dos senhorios pois podiam eleger os seus representantes para a administração e a justiça local:
- os juízes aplicavam a justiça;
- os mordomos recebiam os impostos;
- a assembleia dos homens-bons (os homens mais importantes do concelho) tratavam dos assuntos de interesse geral e elegiam os juízes e mordomos. Reuniam no Domus Municipalis (casa do município).
O rei fazia-se representar nos concelhos através do alcaide que era também o chefe militar que vivia na alcáçova ou torre do castelo.
Os direitos e deveres dos habitantes dos concelhos estavam escritos na Carta de Foral.
O símbolo da autonomia do Concelho era o Pelourinho.
Havia:
- Concelhos rurais: os seus moradores eram, maioritariamente, agricultores, pastores e alguns artesãos;
- Concelhos urbanos: os moradores eram, maioritariamente, comerciantes e artesãos.
O desenvolvimento do comércio provocou o crescimento das cidades, tendo a população aumentado. Era nas cidades que viviam os burgueses (mercadores e artesãos enriquecidos) que, pela sua riqueza e cultura, se distinguem do povo.
A arquitectura - A arte românica
Os edifícios (por ex. as Sés) tinham as seguintes características:
Edifícios de pedra; Paredes muitos grossas e baixas; Poucas aberturas e estreitas; Arcos redondos.
A vida quotidiana na corte
O rei vivia na corte com a sua família, conselheiros e altos funcionários.
Como chefe supremo do país, competia-lhe: fazer as leis; aplicar a justiça (só o rei podia aplicar a pena de morte e o corte de membros, nos casos de crimes graves. Reservava ainda para si o direito de apelo); decidir da paz ou da guerra; cunhar moeda.
Acompanhado da corte, percorria o país para o governar e ouvir as queixas das populações sendo ajudado por funcionários como:
- o alferes-mor (comandante do exército);
- o chanceler-mor (que autenticava os documentos com o selo real) ;
- os legistas (homens de leis) que constituíam o Conselho do Rei.
Em caso de decisões importantes, como declarar a guerra ou lançar novos impostos, o rei convocava as cortes, uma reunião de representantes da nobreza, do clero e dos concelhos (estes apenas a partir do reinado de D. Afonso III).
As cortes tinham uma função consultiva, isto é, o rei ouvia a sua opinião mas não era obrigado a segui-la.
A cultura
D. Dinis foi um dos reis que mais se preocupou com a cultura. Criou:
- o Estudo Geral (1290, em Lisboa), futura Universidade
- tornou o português língua oficial do reino (substituindo o latim). Assim todos os documentos passaram a ser redigidos em português.
Ele próprio foi poeta, recitando os seus versos nos serões da corte.
Para treinar:
http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/7.XIII_1_cross.htm

domingo, 11 de abril de 2010

Onde será?

Espero que as vossas férias de Páscoa estejam a ser repousantes, a fim de iniciarem o terceiro período com a pedalada necessária para o ano chegar ao fim em beleza.
Aqui fica ao desafio:
Onde terá sido tirada esta foto?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Tabuleiros para o CNJM

Meus caros...

Como está a correr a construção dos tabuleiros?

Que jogo estão a fazer?

sábado, 3 de abril de 2010

Ainda a Páscoa

Aqui fica a palavra Páscoa em várias linguas:
Alemão - Ostern
Árabe - عيد الفصح (ʿĪdu l-Fiṣḥ)
Basco - Bazko
Búlgaro Пасха (Paskha)
Catalão - Pasqua
Espanhol - Pascua
Esperanto - Pasko
Finlandês - Pääsiäinen
Francês - Pâques
Friulano - Pasche
Georgiano - აღდგომა (Aghdgoma)
Grego - Πάσχα (Páscha)
Húngaro - Húsvét
Inglês - Easter
Irlandês - Cáisg
Islandês - Paska
italiano - Pasqua
Latim - Pascha ou Festa Paschalia
Letão - Lieldienas
Neerlandês - Pasen
Norueguês - Påske
Polonês - Wielkanoc
Português - Páscoa
Romeno - Paşti
Russo - Пасха (Paskha)
Sueco - Påsk
Turco - Paskalya
Ucraniano - Великдень (Velikden)
E agora um desafio:
Adivinhem a língua em que escrevi a mensagem "Uma Santa Páscoa" e, quem sabe, talvez ganhem um ovo de Páscoa:
Sveti Velikonočni.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Dia Mundial da Consciencialização do Autismo

Queria apenas partilhar com vocês o dia que se "celebra" hoje.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Desejos de uma Santa Páscoa.


Aqui ficam os desejos de uma Santa Páscoa para todos os alunos do 5.º A e respectivas famílias.
Os professores do 5.º A.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Para o "Stôr" Tó Zé...


Os alunos do 5.º A (e por sinal os mais fixolas!!!) desejam uma Boa Páscoa e umas óptimas FÉRIAS!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Ninguém é feliz sozinho (II)

Era uma vez um senhor que vivia na Rua do Cruzamento. A rua tinha este nome porque aí existia um grande cruzamento.
Certo dia, quando acordou e foi para o trabalho, reparou no mundo só vivia ele e um seu vizinho.
A profissão do homem era sinaleiro. A do seu vizinho era empregado do lixo.
Encontraram-se e comentaram que estavam sozinhos no mundo.
Dizia um que estavam sozinhos porque o planeta estava muito poluído. O outro insinuou que estavam sozinhos porque as pessoas não respeitam os sinais de trânsito.
Começaram, então, a discutir e, para provarem que eram um, melhor que o outro, decidiram trocar de profissão. O senhor do princípio da história faria de empregado do lixo e o seu vizinho de sinaleiro.
Ao fim de pouco tempo, viram que aquilo era muito difícil e que nada conseguiriam fazer sozinhos. Chegaram à conclusão que ambas as profissões eram úteis ao nosso dia a dia. Se as pessoas não respeitassem os sinais de trânsito, o mundo estaria numa enorme confusão. E, se continuassem a deitar lixo para o chão, o planeta ficaria completamente poluído. Resolveram fazer as pazes.
O senhor, na realidade, acordou e viu que esta história toda não passava de um pesadelo.
Ele estava mesmo chateado com o seu vizinho e concluiu que deviam voltar a ser amigos, porque não queria ficar só.
Percebeu, assim que ninguém é feliz sozinho. Então é necessário que nos respeitemos uns aos outros.

Ana Costa, 5ºA

segunda-feira, 22 de março de 2010

Ninguém é feliz sozinho

Ninguém é feliz sozinho
Então, é necessário haver respeito uns pelos outros.

Era uma vez uma senhora, que andava muito triste, porque era gozada todos os dias por um rapaz muito mal-educado.
Este rapaz tratava-a mal quando ela ia levar os netos à escola e, uma vez, quase a ia atropelando de bicicleta. Por sorte, um dos netos avisou-a a tempo e ela desviou-se.
Porque ele era muito mal-educado, não tinha amigos, ninguém gostava dele e passava o dia todo sozinho a fazer partidas aos outros.
As únicas pessoas que falavam com ele eram uns miúdos que lhe faziam as mesmas coisas que ele sempre tinha feito.
Quando envelhecesse, talvez ficasse sozinho no mundo, sem alguém com quem conversar, sem família nem amigos.
Quando sofria as partidas e a má educação dos outros, começou a aperceber-se o quanto fazia sofrer os outros e, naquele momento, sentiu vergonha do seu passado.
Um dia, já velho, enquanto passeava na rua, foi atropelado por uns miúdos que iam a andar de bicicleta. Este atropelamento aconteceu porque os miúdos não tinham respeitado os sinais de trânsito, tal como ele costumava fazer.
Enquanto esteve no hospital, não teve visitas e o médico que o tratou era um dos netos da senhora que ele gozava quando era novo. Durante aqueles dias teve tempo para pensar no mal que tinha feito às pessoas e resolveu mudar de vida. Nunca mais iria prejudicar alguém.
A partir desse dia passou a ser amigo de todos, a ser bem-educado e até costumava ajudar as crianças a aprender a andar de bicicleta, a respeitar os outros e os sinais de trânsito.
Passou a ser a pessoa mais conhecida da cidade e todas as pessoas gostavam dele.
Finalmente era feliz.

Lara, 5.ºA

quinta-feira, 11 de março de 2010

O mealheiro

A Joana, o Tiago e o André são irmãos.
Partiram o mealheiro e viram que tinham 3 euros em moedas de 10 cêntimos. O número de moedas de 10 cêntimos era igual à soma das idades dos irmãos.
Resolveram, então, repartir as moedas de acordo com as idades.
A idade da Joana é o dobro da idade do Tiago e o André tem 2 anos a mais do que o Tiago.
Com quantas moedas ficou cada um dos irmãos?

sábado, 6 de março de 2010

Ficha de Avaliação (9/3/2010)

Portugal no século XIII
A distribuição das terras e os grupos sociais

O ambiente de guerra em que Portugal se formou, influenciou a organização da sociedade portuguesa.
À medida que reconquistavam terras aos mouros, os nossos primeiros reis encontravam muitas povoações abandonadas e muitas terras devastadas.
Como recompensa pela ajuda prestada na guerra, e para as povoar, defender e fazer cultivar, os reis doavam terras aos nobres e às ordens religiosas (clero).
Formaram-se assim grandes domínios onde o povo trabalhava.
A sociedade portuguesa do século XIII é pois formada por 3 grupos sociais (Ordens), com direitos e deveres diferentes:
a nobreza e o clero (grupos privilegiados):
- não pagavam impostos;
- possuíam extensas propriedades;
- tinham o poder de aplicar justiça e cobrar impostos;
- tinham exército próprio.
e o povo, o grupo mais desfavorecido, que executava todo o tipo de trabalho e pagava impostos.

As características naturais do Reino

O relevo – grande diferença entre o Norte e o Sul.
Norte:
Terras altas – predominam os planaltos e as serras (Gerês, Peneda, Marão, Estrela, etc.);
No litoral predominam as pequenas planícies costeiras.
Sul:
Zona de terras baixas e planas – grandes planícies aluviais (Tejo e Sado) e a planície ondulada alentejana.
No interior as terras são de maior altitude – algumas serras (S. Mamede) e planaltos.
Os rios: correm para o Atlântico; seguem a inclinação do relevo (as terras mais altas ficam no interior); há mais rios a Norte que a Sul; os do norte têm um caudal maior (quantidade de água que um rio leva num determinado local e tempo); têm caudal variável, podendo apresentar cheias ou períodos de seca.
No século XIII, os rios eram navegáveis até muito longe da foz; eram aproveitados como via de comunicação (um geógrafo chamou-lhes estradas que andam); tinham poucas pontes e, por isso, em muitos lugares, havia barcas de passagem; com o passar dos tempos, foram ficando assoreados e cada vez menos navegáveis.
O clima
Norte Litoral: precipitação abundante; temperaturas amenas.
Norte Interior: pouca precipitação; Invernos muito frios e com neve; Verões quentes e secos.
Sul: pouca precipitação; Verões quentes; Invernos Suaves.
A vegetação
No século XIII, a vegetação natural (aquela que nasce sem intervenção humana) já estava muito modificada, por causa da agricultura e da pastorícia.
Nessa época, Portugal estava coberto de florestas, onde havia pequenas clareiras com aldeias e campos cultivados.
No Norte, predominavam florestas muito densas com carvalhos, castanheiros, choupos e freixos (árvores de folha caduca).
No Sul, mais quente e seco, havia florestas menos densas, com árvores de folha persistente, como a azinheira, o sobreiro, etc.
Nas zonas alagadiças existiam pântanos com canaviais e salgueiros. Nestas zonas havia muitas doenças como a lepra.

A exploração dos recursos naturais

Portugal vivia principalmente da agricultura: cereais, vinho e azeite eram os 3 principais produtos da agricultura portuguesa. Mas a produçãom de trigo não chegava, em regra, para alimentar a população.

Principais produções: vinho, cereais, legumes, frutos, azeite, linho
Pecuária: carne, lã, leite, ovos

Apicultura: mel e cera
Silvicultura: madeira, cortiça, lenha, bolota
Nas zonas litorais, a pesca e o sal (salicultura) desempenhavam lugar de relevo tanto na alimentação comum como na prática do comércio.
A indústria não existia.
O próprio artesanato era reduzido e confinado às necessidades de consumo: fabricavam-se artigos de vestuário, calçado, objectos de ferro, madeira e barro, alfaias domésticas e agrícolas, e pouco mais.
Artesanato
Nas zonas rurais, as principais actividades artesanais eram o fabrico de utensílios em madeira e barro e a tecelagem.
Nas cidades, os artesãos (oleiros, tanoeiros, sapateiros, cesteiros, etc.) organizavam-se por ruas de acordo com a sua especialidade.
As suas oficinas eram simultaneamente lojas onde vendiam os seus produtos ao público.
Comércio
O comércio interno (troca dentro do país) praticava-se sobretudo através dos almocreves (comerciantes ambulantes) e das feiras.
O comércio externo era feito sobretudo por via marítima.
Exportava-se (vendia-se para o estrangeiro) sobretudo sal, vinho e azeite.

Importava-se (comprava-se ao estrangeiro) tecidos, açúcar, produtos de luxo e armas que se destinavam à Corte, nobreza e clero.
Devido aos lucros do comércio, sobretudo o externo, muitos membros do povo enriqueceram, dando origem a um novo grupo social: a burguesia.

Para treinar:

http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/hgp/7.actividades_economicas_cloze.htm

quinta-feira, 4 de março de 2010

A calculadora

Uma calculadora tem duas teclas: D, que duplica o número, e T, que apaga o algarismo das unidades.
Se uma pessoa escrever 1999 e teclar em sequência D,T, D e T, o resultado será que número?

sábado, 27 de fevereiro de 2010

A conta do jantar

Um grupo de amigos foi a um restaurante e comeu um excelente, embora caro, Cozido à Portuguesa. A conta do almoço foi 240 euros.
Eles decidiram dividir a conta entre todos, mas dois deles esqueceram-se de levar dinheiro.
Como consequência disso, cada um dos restantes teve de pagar mais 10 euros.
Quantos amigos foram almoçar ao restaurante?

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

As pernas

Num autocarro estão 7 raparigas.
Cada rapariga tem 7 mochilas, cada mochila tem 7 gatos e cada gato tem 7 gatinhos.
Considerando que cada gato tem 4 pernas, quantas pernas estão dentro do autocarro?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A corrida.


Seis amigos fizeram uma corrida especial. Partiram todos ao mesmo tempo, do mesmo local e pararam 20 minutos depois da partida.
Foi o Frederico que ganhou a corrida, porque fez o percurso maior;
A Ana percorreu 27 centenas de metros;
O Carlos percorreu 2 milhares de metros;
A Francisca andou mais 35 decâmetros do que o Carlos;
O Pedro percorreu uma distância superior à do Carlos e inferior à da Francisca;
A Rosa foi ultrapassada por três amigos.

Por que ordem se classificaram os seis amigos?
PS: Música sugerida por AnaKFixe.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Formação de Portugal

A formação do Reino de Portugal

A luta pela independência
Entre os séculos XI e XIII, as lutas entre cristãos e muçulmanos foram muito renhidas, levando à formação de vários reinos e condados cristãos.
Para essas guerras, os reis cristãos da Península Ibérica pediram ajuda a outros reis da Europa que enviaram cavaleiros cristãos - os Cruzados. Entre estes cruzados destacaram-se D. Henrique e D. Raimundo, dois cavaleiros franceses.
Como recompensa pela ajuda prestada na luta contra os muçulmanos, o rei de Leão (D. Afonso VI) deu:
a D. Raimundo, o Condado da Galiza e uma das suas filhas, D. Urraca, (filha legítima) para casar;
a D. Henrique, o Condado Portucalense e outra sua filha (ilegítima), D. Teresa, em casamento, no ano de 1096.
O Condado Portucalense situava-se entre os rios Minho e Mondego e tinha a sua sede no Castelo de Guimarães. A D. Henrique competia a defesa e o governo do Condado que não era, no entanto, independente pois D. Henrique devia obediência, lealdade e ajuda militar ao rei de Leão, D. Afonso VI.
D. Henrique sempre desejou tornar o Condado Portucalense independente do reino de Leão, mas morreu em 1112, ficando a governar a viúva, D. Teresa, uma vez que o filho, D. Afonso Henriques, era ainda muito novo.
D. Teresa, que também pretendia a independência do Condado, pediu, para tal, ajuda à nobreza da Galiza.
Os nobres portugueses, não concordando, convenceram D. Afonso Henriques a revoltar-se contra a mãe.
Formaram-se então dois "partidos": um, a favor de D. Teresa; outro, a favor de D. Afonso Henriques.
Os dois "partidos" confrontaram-se na Batalha de S. Mamede (em 24 de Junho de 1128), próximo de Guimarães, tendo D. Afonso Henriques saído vencedor e passado a assumir, ainda muito novo, o governo do Condado. Segundo a tradição, D. Teresa foi aprisionada no castelo de Póvoa do Lanhoso
A D. Afonso Henriques não bastava a autonomia do Condado Portucalense pois queria a sua total independência.
Para tal, teve de lutar em várias frentes:
- contra o rei de Leão e Castela, para obter a independência: batalhas de Cerneja e Arcos de Valdevez;
- contra os muçulmanos, para alargar o território: batalha de Ourique;
- difíceis negociações com o Papa para que este reconhecesse Portugal como reino independente.
A sua luta veio a ter sucesso, pois o rei de Leão e Castela reconheceu a independência de Portugal através do Tratado de Zamora, assinado em 1143 (5 de Outubro).
Surge assim um novo reino: Portugal.
O rei era a autoridade máxima:
- Governava o país;
- Fazia as leis;
- Aplicava a justiça;
- Decidia da paz e da guerra;
- Chefiava os exércitos.
Portugal passou a ser uma monarquia, entre 1143 e 1910, porque quem governava o país era um monarca (rei). Esta monarquia era hereditária pois ao rei sucedia o filho mais velho.
A reconquista portuguesa fez-se com avanços e recuos.
Em 1145 é conquistada Leiria;
Em 1147 é conquistada Santarém utilizando-se a táctica do assalto;
No mesmo ano é conquistada Lisboa, que esteve cercada, por rio e por terra, cerca de 4 meses.
Com a conquista de Santarém e Lisboa, a fronteira chegava ao rio Tejo.
Em 1179,o Papa Alexandre III reconheceu a independência do reino de Portugal, através da Bula Manifestis Probatum.
Bula Manifestis Probatum
“Alexandre, Bispo, Servo dos Servos de Deus, ao Caríssimo filho em Cristo, Afonso, Ilustre Rei dos Portugueses, e a seus herdeiros, in 'perpetuum' (para sempre).
Está claramente demonstrado que, como bom filho e príncipe católico, prestaste inumeráveis serviços a tua mãe, a Santa Igreja, exterminando intrepidamente em porfiados trabalhos e proezas militares os inimigos do nome cristão e propagando diligentemente a fé cristã, assim deixaste aos vindouros nome digno de memória e exemplo merecedor de imitação.
Deve a Sé Apostólica amar com sincero afecto e procurar atender eficazmente, em suas justas súplicas, os que a Providência divina escolheu para governo e salvação do povo. Por isso, Nós, atendemos às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo que ilustram a tua pessoa, tomamo-la sob a protecção de São Pedro e nossa, e concedemos e confirmamos por autoridade apostólica ao teu excelso domínio o reino de Portugal com inteiras honras de reino e a dignidade que aos reis pertence, bem como todos os lugares que com o auxílio da graça celeste conquistaste das mãos dos Sarracenos e nos quais não podem reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos.
E para que mais te fervores em devoção e serviço ao príncipe dos apóstolos S. Pedro e à Santa Igreja de Roma, decidimos fazer a mesma concessão a teus herdeiros e, com a ajuda de Deus, prometemos defender-lha, quanto caiba em nosso apostólico magistério”
Quando D. Afonso Henriques morreu, em 1185, já havia sido conquistado quase todo o Alentejo.
No reinado de D. Afonso III (1245-1279) foi conquistado, definitivamente, o Algarve (1249).
O rei passou a usar o título de “Rei de Portugal e do Algarve”.
Nestas conquistas, os reis tiveram a ajuda dos senhores nobres, dos monges-cavaleiros (combatiam a cavalo e recebiam terras como pagamento dos serviços prestados) e dos homens do povo (camponeses e artesãos) que combatiam a pé.
Em 1297, D. Dinis (rei de Portugal) e D. Fernando (rei de Castela) assinaram o Tratado de Alcanises que estabeleceu as fronteiras de Portugal.
Portugal , à excepção de Olivença, mantém, actualmente, as mesmas fronteiras da 1297.
Para testar os conhecimentos:
NOTA: Não esquecer as datas e os séculos e os reis da Primeira Dinastia.